“Próximo passo será o processo de demissão”

Impacto da bandeira vermelha

“Próximo passo será o processo de demissão”

Ivandro Rosa alerta para desigualdade econômica e possibilidade de desemprego provocada pela bandeira vermelha. Enquanto o comércio local fecha, o e-commerce das grandes redes segue vendendo ainda mais

“Próximo passo será o processo de demissão”
Ivandro Rosa participou do A Hora Bom Dia na manhã de hoje

A possibilidade do Vale do Taquari retornar ao vermelho preocupa a Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT). Em nova rodada do Distanciamento Controlado, 90% do território gaúcho foi classificado com a segunda pior bandeira no risco de contágio.

Em entrevista ao programa A Hora Bom Dia, presidente Ivandro Rosa criticou o modelo de Distanciamento Controlado do estado e alertou que a nova paralisação das atividades econômicas pode resultar em desemprego e fechamento de negócios locais.

Rosa destaca que a parada em março, classificada como desnecessária pela CIC-VT, já fez os estabelecimentos comerciais darem férias aos funcionários ou afastar profissionais. “Próximo passo será o processo de demissão. As empresas estão fragilizadas”, alerta.

Na avaliação da CIC-VT, o modelo adotado pelo estado aumenta a desigualdade nas relações econômicas. Rosa exemplifica usando o fato das empresas locais fecharem, mas o e-commerce segue funcionando com um número maior de vendas ou das floriculturas que fecham, enquanto os supermercados vendem flores.

“O modelo é rigoroso com algumas atividades e permissivo com outras. Isso cria um desequilíbrio grande e leva ao colapso de pequenos negócios”, percebe. “Tem que ter boas práticas, mas continuar atuando”, defende.
Rosa destaca que a CIC-VT tem preocupação com o avanço da pandemia, ainda mais em uma estação com aumento dos casos gripais. A entidade criou um comitê de enfrentamento à doença.

O presidente da CIC-VT também está confiante na reversão da bandeira vermelha. Autoridades da região já se mobilizam para apresentar números e contestar os dados do governo estadual.
Durante a entrevista, outros temas como o prejuízo com as cheias e a reforma tributária do RS também foram abordados.

Ouça a entrevista completa no link:

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