Líderes locais acreditam na reversão da bandeira vermelha

Distanciamento contestado

Líderes locais acreditam na reversão da bandeira vermelha

Dados discordantes nas hospitalizações e contabilização de pacientes de fora são questionados por prefeitos da região para evitar restrições econômicas no Vale

Líderes locais acreditam na reversão da bandeira vermelha
Arquivo A Hora
Vale do Taquari

Em videoconferência realizada na manhã de hoje, prefeitos do Vale do Taquari alinharam a contestação à bandeira vermelha na macrorregião. O documento deve ser emitida ao Estado até as 6h deste domingo, 19.

Conforme o prefeito Marcelo Caumo, principal queixa é com a contabilização de pacientes de fora atendidos hoje nos hospitais do Vale. Conforme Caumo, aproximadamente 60% das pessoas hospitalizadas não são da região. “Não é justo eles serem contabilizados aqui. Isso tem prejudicado nossas notas”, relatou.

Entre dados conflitantes, Caumo ressaltou que o Estado aponta 20 hospitalizações na semana, entretanto seriam 14. Questiona ainda o fato do Estado contabilizar o número de óbitos das últimas duas semanas.

Durante a videoconferência, prefeitos citaram a estrutura ainda disponível nos hospitais da região. O Ouro Branco (HOB) de Teutônia teria 10 leitos clínicos e respiradores, aponta o prefeito Jonatan Brönstrup. Em Bom Retiro do Sul, o Hospital de Caridade Santana estaria com cinco leitos e respiradores, segundo o prefeito Edmilson Busatto.

Em áudio mandado ontem ao A Hora, o prefeito de Imigrante e presidente da Amvat, Celso Kaplan destacou a confiança que a bandeira vermelha seja revertida para laranja. Segundo ele, o comitê responsável pelo Modelo de Distanciamento Controlado é técnico e se baseia em números e a região “tem números para apresentar”.

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