Rotatividade de profissionais na Defesa Civil e o acúmulo de funções do responsável pelo setor em municípios menores podem prejudicar a proteção da sociedade. Essa é a opinião do subchefe da Defesa Civil do RS, Rodrigo Dutra em entrevista ao Programa Frente e Verso.
A importância da profissionalização do trabalho preparativo a fenômenos naturais foi evidenciado no Vale do Taquari durante a maior enchente dos últimos 64 anos. Dutra reforçou que o trabalho da Defesa Civil vai além da ajuda durante as cheias e necessita de atenção dos governos municipais, estaduais e federais.
Para ele, a qualificação dos serviços passa pela a vinculação de “mais profissionais técnicos na Defesa Civil. Ele ressalta que, no Estado, os cargos da Defesa Civil já são ocupados por profissionais que passaram pela Brigada Militar e Corpo de Bombeiros, o que garante experiência para agir em momentos de crise.
Dutra percebe uma rotatividade grande de profissionais nas defesas civis, o que prejudica a continuidade do trabalho. Também cita que em municípios menores, muitas vezes o coordenador da Defesa Civil assume outros cargos e possuem pouca estrutura para atender emergências. “Muitas vezes precisa da estrutura de municípios ao redor”, afirma.
Dutra também abordou a implantação de um canal direto entre Lajeado e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente para agilizar o repasse de informações em momentos de cheia.
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