Prejuízo de R$ 50 milhões: “empresas não podem esperar seis meses por ajuda”

Impacto da enchente

Prejuízo de R$ 50 milhões: “empresas não podem esperar seis meses por ajuda”

Presidente da ACI-E de Encantado pede agilidade na libração de crédito para empreendimentos atingidos pela enchente histórica no município

Prejuízo de R$ 50 milhões: “empresas não podem esperar seis meses por ajuda”
Fontana participou de entrevista do A Hora na manhã de hoje
Encantado

Previsão da Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E) aponta prejuízo superior a R$ 50 milhões em função da enchente histórica registrada na quarta-feira e quinta-feira da semana passada.

Principais danos foram no estoque, estrutura física danificada e parada na produção, elenca o presidente da ACI-E, Rafael Fontana. Em entrevista ao programa Frente e Verso na manhã de hoje, ele abordou a mobilização da entidade para auxiliar os empreendimentos atingidos pelas águas.

Conforme Fontana, a principal carência dos empreendedores é linhas de crédito específicas para auxiliar no capital de giro e investimentos para retomar as atividades a pleno. Uma reunião sobre o assunto já foi realizada com a assessora do senador Luis Carlos Heinze (PP). Cartas também são encaminhadas para deputados estaduais, governo estadual e federal.

O presidente da ACI-E alerta para a urgência da vinda desse crédito. Cita como exemplo negativo a estiagem que atingiu a região no início do ano, entretanto os recursos começaram a chegar apenas agora. “As empresas não podem esperar seis meses por ajuda”, adverte.

Reportagens que apontam o fechamento de empresas em julho, caso não recebem crédito, foi citada por Fontana como aviso para gravidade da situação. “Pedimos essa agilidade para atender as empresas nos municípios que decretaram calamidade público. É preciso desburocratizar essas linhas de crédito”, reforça.

Fontana percebe a dificuldade dos empreendimentos e cita que, antes da cheia, a economia regional já foi afetada pela estiagem e pandemia.

Solidariedade e prevenção

Um dos pontos positivos da cheia foi a solidariedade, apontou Fontana. Mesmo atingido pela cheia, empresas ainda doaram alimentos, mantimentos e recursos às famílias desalojadas. Um dos exemplos citados por Fontana foi da Dália Alimentos.

A ACI-E também trabalha para criar uma estrutura interna para controle permanente das enchentes. “A memória das últimas cheias ficou na cabeça de algumas pessoas que passaram por aquilo”, relatou ao destacar a necessidade de protocolos específicos para diminuir os prejuízos em momentos de alerta de enchente.

Ouça a entrevista completa no link:

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