O que pode ser feito para melhorar o monitoramento do Rio Taquari foi tema do programa Frente e Verso da manhã de hoje. Durante a enchente de quarta e quinta-feira, foi registrado, pelo menos, três discrepâncias nos dados apresentados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) no nível do Rio Taquari.
Para o professor do Departamento de Hidromecânica e Hidrologia da UFRGS, Walter Collischonn, faltam pontos de monitoramento para qualificar os dados. Atualmente, a CPRM tem 10 pontos de monitoramento do Taquari em toda a bacia hidrográfica.
Collischonn defende que todos os municípios às margens do rio deveriam ter um pluviômetro automático para encaminhar informações a uma central de coleta de dados. Também destaca a necessidade de monitoramento em afluentes que desaguam no Taquari como o rio Forqueta, arroios Jararaca e Boa Vista.
Enchentes são fenômenos possíveis de serem previstos, reforça o professor. Com um monitoramento adequado, Collischonn destaca que o tamanho de uma cheia pode ser identificado com poucos centímetros de erro 10 a 8 horas antes de atingir as cidades.