“Por ser polo, Lajeado tem que se planejar”

Plano diretor

“Por ser polo, Lajeado tem que se planejar”

Opinião é do presidente do Sinduscom-VT, José Zagonel ao analisar importância do novo plano diretor de Lajeado

“Por ser polo, Lajeado tem que se planejar”
Representantes do Sinduscom-VT participaram do programa Frente e Verso na manhã de hoje
Lajeado

O programa Frente e Verso da manhã de hoje abordou o planejamento do novo plano diretor de Lajeado. O mecanismo que visa orientar a ocupação do solo urbano deverá ser votado no dia 4 de agosto.

Desde 2018, a Sinduscom-VT realiza reuniões com a Seavat e departamento técnico da prefeitura para montar uma proposta que agrade a comunidade. Em 2019, a proposta foi encaminhada à câmara de vereadores.

Uma empresa especializada em urbanismo foi contratada para auxiliar no planejamento do plano diretor, destaca o presidente da Sinduscom-VT, José Zagonel. Conforme ele, 14 entidades auxiliaram na elaboração do plano. “Se não agrada a todos, ao menos contempla a grande maioria”, acredita.

Para Zagonel, a elaboração do plano diretor pode evitar erros cometidos no passado. Cita como exemplo as ruas Júlio de Castilhos e Benjamin Constant que eram avenidas, mas acabaram mudando as características e atualmente registram dificuldades de tráfego de veículos. “Por ser polo, Lajeado tem que se planejar”, afirma.

Zagonel acrescentou a tendência pela verticalização das moradias (construção de prédios) e centralização, pois as pessoas querem estar cada vez mais próximas do emprego, estabelecimentos comerciais e espaços de lazer.

Vice-presidente do Sinduscom-VT, Jairo Valandro acrescentou que o plano diretor dá as diretrizes básicas para o crescimento da cidade e também se preocupou em decentralizar as atividades em uma área específica do município. Conforme ele, o estudo “respeita as características de cada região” de Lajeado.

Valandro acrescenta ainda que o plano diretor deve ser rediscutido de tempos em tempos para se adequar as necessidades locais.

Construção civil em época de pandemia

Os dois empreendedores classificaram a construção civil como o possível impulsionador da economia após a crise provocada pela covid-19.

Zagonel destacou que o setor é o que movimenta mais rápido a economia. “São 97 segmentos que se movimentam quando se constrói uma obra”, exemplifica. Ele ressaltou que esse é o momento das pessoas investirem em imóveis, principalmente, domicílios com dois quartos e centros comerciais. “Os preços estão baixos. Logo irá aumentar”, afirma.

Valandro destacou os impactos da pandemia na construção civil. Conforme ele, demissões não foram registradas na região, entretanto o coronavírus freou a possibilidade de contratação de novos profissionais.

Entrevista completa no link:

Acompanhe
nossas
redes sociais