Futuro do trabalho: “quem não for bom, não terá para onde correr”

Indústria 4.0

Futuro do trabalho: “quem não for bom, não terá para onde correr”

Os impactos da automação nas empresas e empregos foi abordado em debate do Negócios em Pauta

Futuro do trabalho: “quem não for bom, não terá para onde correr”
“Automação: como será o futuro do trabalho e das empresas” foi o debate promovido na Rádio A Hora na manhã de hoje

Como será o futuro do trabalho? Qual o nível de inovação no Brasil? Os profissionais estão qualificados para a Indústria 4.0? Essas foram algumas das questões abordadas no debate “Automação: como será o futuro do trabalho e das empresas”, promovido pelo Programa Negócios em Pauta da Rádio A Hora na manhã de hoje.

Professor da Univates e diretor da Requisittus, Fabrício Pretto, destacou a necessidade dos novos profissionais resolverem problemas de forma cada vez mais rápida. “As vezes, as empresas não querem apenas um profissional que domine uma tecnologia, mas que eles pensem”, afirma.

Augusto Fleck, CTO da BIMachine mostrou preocupação com a diminuição de estudantes nas faculdades de engenharia, em uma época que esse mercado exige número maior de profissionais capacitados.

Também destaca que, além do quesito técnico, se busca pessoas que queiram evoluir na carreira. “As vezes a pessoa sai da faculdade e quer colher os frutos que alcançaria lá longe”, resume.

Para o diretor comercial da STW Automação, Ricardo Kober, a nova geração acredita no emprego garantido e facilidades com a tecnologia. Entretanto, a pandemia já trouxe complicações e exigências diferentes aos profissionais. “Quem não for bom, não vai ter para onde correr”, afirmou.

Kober lamentou o nível de automação no Brasil. Conforme ele, há apenas 9 robôs a cada 10 mil habitantes. A média mundial é de 60 robôs a cada 10 mil funcionários. “Em países como a Coreia do Sul são 737 robôs”, aponta.

Sobre a robotização, os participantes do debate destacaram ainda o pensamento errôneo que “os robôs roubam empregos”. Fleck destaca que a robotização acaba com funções repetitivas e abre a possibilidade do humano pensar e desenvolver funções melhores. “Não tem como parar a inovação”, comenta.

Lado positivo da pandemia

O coronavírus acelerou as inovações tecnológicas e migração das empresas para o online. Essa é a percepção dos entrevistados.

Pretto lamentou as mortes causadas pela covid, mas citou que o vírus mostrou que “é possível fazer diferente em meio à situações terríveis”. “Ações que só sairiam em dois anos foram antecipadas em semanas na mara”, afirma.

Fleck exemplificou usando as redes varejistas que se adaptaram para vender de forma online. Outro exemplo usado foi o home office que deverá ser tendência para o futuro, acreditam os debatedores.

Debate na íntegra está disponível no link:

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