Entidades pedem esforço regional para evitar retrocesso na bandeira

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Entidades pedem esforço regional para evitar retrocesso na bandeira

Em carta aberta, comitê reforça necessidade de respeito a medidas preventivas para evitar revés da pandemia

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Entidades pedem esforço regional para evitar retrocesso na bandeira
Crédito: Arquivo A Hora
Vale do Taquari

Após presenciar surtos do coronavírus, ficar duas semanas na classificação de risco grave e ganhar destaque estadual pelo número de casos confirmados, a região vive hoje uma situação considerada menos preocupante em relação à pandemia. O número de mortes e internações reduziu e a capacidade hospitalar foi ampliada em diversos municípios.

Neste cenário, o Comitê de Entidades alerta para importância de se manter os cuidados para evitar um novo agravamento da situação. A carta, assinada por quatro entidades regionais – Sebrae, 16ª Coordenadoria Estadual de Saúde e empresários –, destaca que “o cuidado é pessoal, mas os benefícios são coletivos”.
Líderes regionais destacam que se houver relaxamento das medidas, a região pode voltar à bandeira vermelha, o que traria impactos à saúde e às atividades econômicas.

“Todos estamos muito angustiados com o fato de não termos data para tudo isso acabar, no entanto, precisamos permanecer firmes na nossa busca pela estabilidade que conquistamos nas últimas três semanas”, diz trecho da carta.

O Comitê de Entidades é formado pela Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales), Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC Vale do Taquari), Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat).

Minimizar impactos

Cíntia Agostini, presidente do Codevat, recorda que o Vale do Taquari foi uma das regiões do estado que mais sentiu os impactos no início da pandemia e destaca a rápida resposta ao vírus.
Cíntia defende a importância das estratégias de prevenção, olhando para a perspectiva da saúde, mas também para questões sociais e econômicas.
“Não temos que evitar a pandemia, mas temos como minimizar os impactos dela. Está visto e comprovado que manter distanciamento, usar máscara e evitar aglomerações tem sido a melhor forma”, avalia.

Nem pavor, nem descuido

Presidente da Amturvales, Rafael Fontana afirma que os dados analisados pelo comitê apontam que boa parte dos contágios verificados na região ocorre durante visitas familiares ou em atividades de lazer e convívio social. Fontana defende que se priorize os cuidados com a saúde e o trabalho.
“Não adianta termos um medo excessivo, um pavor. Por outro lado, não adianta estarmos descuidados. Temos que enfrentar esta situação com os cuidados necessários. Se houver relaxamento, vamos voltar para bandeira vermelha e vai agravar ainda mais as atividades.”

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