Reunião no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realizada ontem, 16, definiu que o pleito municipal de 2020 será adiada para novembro, com primeiro turno no dia 15 e, em caso de necessidade, segundo turno no dia 29.
Presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, presidente do Congresso, Rodrigo Maia e presidente do Senado, Davi Alcolumbre participaram do encontro. Tendência é que essas datas sejam aprovadas em poucas semanas.
O tema foi abordado no Programa Frente e Verso, na manhã de hoje, com participação do presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco. Para ele, a alteração em 40 dias na data do pleito traz “alento” aos políticos e partidos.
Ele ressaltou que a Famurs e Confederação Nacional dos Municípios (CNM) sugeriam o adiamento das eleições para 2022. “Não é o ideal pelo que as entidades pediam, mas a mudança para novembro já é salutar, pois não teremos campanha em meio ao inverno”, defende.
Com a possível mudança, prefeitos que representam as entidades conversam sobre os demais prazos eleitorais. Maneco prevê a necessidade de também também adiar esses procedimentos. Como exemplo, cita o desligamento de servidores da prefeitura que deverão se candidatar.
“Está previsto para 4 de julho a saída dos servidores. Pedimos que esse prazo seja adiado no mesmo prazo que as eleições, para as prefeituras terem esses servidores”, afirma. Durante o dia, conversas devem ser realizadas entre Famurs e CNM para tratar sobre o assunto.
Maneco também abordou reuniões com o governador Eduardo Leite sobre as medidas de restrições e bandeiras de agravamento da pandemia nas regiões do estado. Conforme ele, a Famurs pede diálogo ao governador e auxílio para ampliação de leitos.
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