Heinze articula facilitações na adesão de microempresas ao Pronampe

Crédito para empresários

Heinze articula facilitações na adesão de microempresas ao Pronampe

Programa abre uma linha de crédito de R$ 15,9 bilhões para ajudar empreendedores afetados pela pandemia

Heinze articula facilitações na adesão de microempresas ao Pronampe
O senador participou do programa A Hora Bom Dia, desta terça-feira. Créditos: Jefferson Rudy/Agência Senado
Brasil

O senador gaúcho Luís Carlos Heinze (PP) participou do programa A Hora Bom Dia, nesta terça-feira, dia 16. O senador esclareceu as dificuldades na adesão do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e os encaminhamentos de recursos para a saúde do Vale.

O Pronampe, conforme o senador, é um programa de governo federal destinado ao desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte, abre uma linha de crédito de R$ 15,9 bilhões para ajudar empreendedores afetados pela pandemia.

Heinze esclarece que o senado trabalha agora com a regulamentação do programa. “Na semana passada, estive reunido com a CIC, CDL, Federasul e Fecomércio discutindo como facilitar o acesso ao programa e acordei com as entidades de utilizar o meu gabinete como canal de acesso a ele”, explica.

O senador também antecipou que marcará uma reunião com a Cooperativa Sicredi, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil para facilitar a implementação do programa. “Vou cobrar, nesta semana, com a superintendência e direção dos bancos e cooperativas de crédito para que o programa possa efetivamente acontecer”, afirma.

Questionado referente aos financiamentos de folha de pagamento, Heinze esclarece que R$ 48 bilhões disponibilizados pelo governo federal e apenas R$ 3 bilhões foram aplicados. Conforme o senador, as empresas optaram pelo pagamento do seguro-desemprego. “A sobreposição de medidas atrapalhou o andamento e o funcionamento de ações”, esclarece.

O senador ainda ressaltou as dificuldades de crédito que os agricultores do estado, principalmente dos Vales do Taquari e Rio Pardo, que sofreram com a estiagem. Heinze afirma que o Banco Central já anunciou duas resoluções, que permitem que bancos prorroguem custeios e investimentos. “Queremos ajudar o comércio, a agricultura e a indústria a sair da crise”, afirma.

Auxílio Emergencial

Conforme o senador, é lamentável a ação de algumas pessoas que sacam o auxílio emergencial de R$ 600 de forma indevida. “Por outro lado, a Caixa Federal e seus funcionários merecem os cumprimentos pela agilidade do serviço. A filtragem não foi possível pela necessidade da pressa no estabelecimento desta medida”, reforça.

Auxílio na saúde

O presidente Jair Bolsonaro sancionou no fim de maio, o projeto de lei que direciona R$ 60 bilhões de socorro financeiro a estados e municípios em meio à pandemia. O Vale do Taquari receberá R$ 47,9 milhões. Conforme o senador, o dinheiro é para compensar perdas e alavancar a economia. Já o dinheiro encaminhado aos hospitais são para socorro das demais demandas.

Adiamento das Eleições

Heinze acredita que as eleições serão adiadas para o mês de novembro. Conforme o senador, até o fim do mês será formada uma comissão de deputados e senadores para propor as novas datas das eleições municipais. “Não acredito na prorrogação dos mandados”, relata.

Confira a entrevista na íntegra:

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