O governo do Estado apresentou na tarde desta quinta-feira, dia 11, ajustes no modelo de Distanciamento Controlado do Rio Grande do Sul. A revisão provocará um rigor maior na mudança de bandeiras, a partir da alteração no “ponto de corte” de indicadores como número de mortes e leitos hospitalares. O objetivo, segundo o Piratini, é reforçar a antecipação dos efeitos da pandemia e a segurança da população.
Antes, o governo contava o número de óbitos da última semana. Agora, o indicador em relação ao número de mortes no modelo de Distanciamento Controlado é uma projeção do número de falecimentos dos próximos 14 dias.
O sistema será mais rigoroso em relação ao número de leitos de UTI disponíveis. A capacidade de leitos passa a ser avaliada por meio da divisão entre a quantidade de UTI livres e o número de leitos ocupados por pacientes confirmados com covid-19. Até então, o indicador avaliava a capacidade de UTI desocupadas para cada 100 mil idosos.
Gatilhos de Segurança
Outras duas mudanças são considerados “gatilhos de segurança”.
O modelo do distanciamento controlado também será mais severo em relação ao número de novas hospitalizações. O limite de cinco hospitalizações, para que a região possa reduzir a cor da bandeira, passou para três.
Além disso, se uma região atingir bandeira final vermelha ou bandeira preta, será preciso duas semanas consecutivas com bandeiras menos graves para que a região possa obter redução na classificação de risco.