Latvida se reinventa e passa a ser 4ª marca mais comprada no sul

Setor lácteo

Latvida se reinventa e passa a ser 4ª marca mais comprada no sul

Diretor-executivo da empresa sugere que o Vale deve criar sua escola de laticínios

Latvida se reinventa e passa a ser 4ª marca mais comprada no sul
Diretor-executivo da Latvida participou do programa A Hora Bom Dia, desta sexta-feira. Créditos: Laura Mallmann
Vale do Taquari

O diretor-executivo da Latvida, Márcio Lehnen, participou do programa A Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9, desta sexta-feira, dia 5, e apresentou as expectativas do setor lácteo e as projeções para os próximos meses.

Lehnen explica que desde o início da pandemia, a empresa organizou um comitê contra o vírus integrando técnicos de segurança do trabalho, gerente de produção e demais integrantes da equipe. “Queremos garantir a segurança de todos. São 156 funcionários na unidade de Estrela e, até o momento, nenhum colaborador se contaminou”, relata.

Referente ao envolvimento com a operação “Leite Compensado”, esquema de empresas de transporte de leite que adulteravam o produto cru entregue para a indústria, que ocorreu em 2013, Lehnen esclarece que toda equipe foi reformulada. “O que aconteceu no passado, não faz mais parte do nosso presente”, reforça.

Conforme ele, o novo formato implementado na empresa é de transparência com produtores, parceiros e colaboradores. “Hoje, somos a 4ª marca mais comprada na região sul. Por acreditar nisto, mantivemos o nome e superamos a operação”, ressalta

Crise

No início de março, conforme Lehnen, os efeitos da pandemia assustaram. “Aumentou a inadimplência principalmente no setor do queijo, por conta do fechamento de bares e restaurantes”, esclarece. Segundo ele, logo tudo se amenizou e o setor voltou a consumir.

Questionado referente ao aumento do custo do leite ao consumidor, Lehnen garante que o preço vai se manter nas prateleiras.

Escola de laticínios

A Latvida conta com cerca de 1,2 mil famílias que fornecem a matéria-prima. Para Lehnen, o segmento precisaria de uma continuidade dentro das famílias. “O Vale do Taquari necessita de uma escola técnica de laticínios para manter e preparar os profissionais. Em Minas Gerais, todas as regiões possuem este tipo de ensino e o nosso estado não tem isso”, avalia.

Confira a entrevista na íntegra:

Acompanhe
nossas
redes sociais