A BRF informou o reforço das medidas de proteção já adotadas em suas unidades desde o início da pandemia. Segundo a empresa, o objetivo é garantir a segurança e a proteção de toda a cadeia do alimento, do agricultor ao consumidor.
O frigorífico intensificou a testagem dos funcionários, que agora ocorre em todas as plantas do País. A empresa orienta os colaboradores a medir a temperatura corporal em três momentos: antes dos trabalhadores saírem de casa, na entrada dos transportes e na chegada às fábricas. A medição nos veículos e na entrada da fábrica fica por conta da empresa.
O estado febril é um dos sintomas do novo Coronavírus, por isso preocupa a Companhia. Câmeras de temperatura foram instaladas e fazem a medição logo na entrada das unidades. O processo substitui os termômetros e evita aglomerações.
Para apoiar as ações nas unidades, a BRF conta com a consultoria do infectologista Dr. Esper Kallas e do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo. A instituição atua tanto no desenvolvimento de estratégias de saúde, com foco em conter a disseminação do vírus entre os colaboradores, como por meio da adoção de protocolos e na coordenação da testagem.
Além disso, a empresa compartilha essas orientações com integrados e fornecedores.
A empresa conta ainda com uma consultoria global especializada em gestão de riscos e com esse suporte instituiu um centro de inteligência, que possibilita o contato com companhias em outros países, como China, Estados Unidos e Itália.
A ideia é aprender com a experiência desses países e aplicar melhores práticas, acompanhando em tempo real o que vem acontecendo na Ásia, Europa e América.
Essas ações somam-se às medidas que já estavam sendo adotadas, após pedidos do Ministério Público, são eles:
Afastamento de profissionais de grupos de risco;
aumento da frota de transporte, para garantir ocupação máxima de 50%;
Restrição de acesso às unidades;
Intensa higienização das instalações;
Uso de divisória de acrílico ou distanciamento mínimo de um metro e meio na linha de produção e nas áreas comuns;
Aumento do uso de EPIs, uso de máscaras por todas as pessoas em todas as áreas;
Busca ativa e acompanhamento de casos suspeitos, incluindo familiares;
Maior número de profissionais da saúde treinados nas unidades;
Vacinação contra gripe e atendimento médico 24 horas sete dias por semana.