O estudo realizado pela empresa ImTraff Consultoria e Projetos de Engenharia foi abordado no programa Frente e Verso da manhã de hoje. A realização da pesquisa é um dos processos para formatar o plano de mobilidade urbana de Lajeado.
Um total de 1.350 pessoas participaram da pesquisa com opiniões e sugestões, destacou o secretário de Planejamento e Urbanismo de Lajeado, Giancarlo Bervian. “É um bom número. Poucas cidades tem um retorno tão bacana”, avaliou.
Um dos dados destacados por Bervian foi o interesse pelas ciclovias. Conforme o secretário, 66% dos entrevistados mostraram interesse em utilizar essa forma de transporte. Desse público, 24% apontaram que se deslocariam de bicicleta e 42% afirmaram que utilizariam as “bikes” se houvesse segurança.
“O estudo mostra que o carro é importante, mas há intenção de outras alternativas”, reforça Bervian.
Conforme a pesquisa, atualmente 55,7% dos entrevistados usam carro próprio. A lista segue com 13,2% que vão a pé, 12,4% que usam transporte público, 8,4% de motocicleta, 5,2% de carona e apenas 2,1% de bicicleta.
Conforme Bervian, o bairro que mais participou com colaborações no estudo foi o Jardim do Cedro (11,2% do total de entrevistados). Ele elogiou a mobilização comunitária no bairro. A lista segue com Conventos (8,7%) e Universitário (6,3%).
Andamento do plano de mobilidade urbana
Uma equipe técnica do governo municipal analisa os dados da pesquisa e conversa, todas as quintas-feiras, com representantes da ImTraff para a formatação do plano. As diretrizes devem ser entregues ainda em junho. Após, ocorrerá uma audiência pública para tratar sobre o assunto.
A quarta etapa será a criação do projeto de lei que será encaminhado ao Legislativo para aprovação. Nesta etapa, Bervian destaca a importância das “opiniões não se sobreporem a questão técnica”. “Precisamos pensar a cidade para os próximos 20 anos. Por isso não podemos favorecer um ao outro, mas a comunidade como um todo”, reforçou.
Sobre a importância do plano de mobilidade, Bervian afirma que as mudanças vão facilitar o ir e vir da população. Foco é primeiro nos pedestres, passando pelas ciclovias e transporte público até os veículos automotores próprios.
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