O cenário da indústria gaúcha e os desafios que se impõem foram temas abordados no programa Frente e Verso da manhã de hoje. Economista chefe da Fiergs, André Nunes de Nunes mostrou confiança na retomada gradual da economia, entretanto destacou que “vai ser difícil voltar ao patamar anterior à crise”.
Em um cenário otimista, ele acredita que o surto do coronavírus poderá causar o isolamento de regiões e municípios onde os casos possam aumentar. “Não será nada parecido com o que aconteceu no fim de março e abril, quando quase todo o estado parou”, acredita.
Única preocupação do economista é com uma possível segunda ou terceira onda do vírus. “Seria um cenário mais pessimista, pois iria resultar neste abre e fecha constante”, afirma.
Conforme ele, a Fiergs sugeriu que a produção industrial siga operando, ao menos, com 25% da capacidade mesmo na bandeira preta, a pior classificação de risco no Distanciamento Controlado promovido pelo governo do RS.
Defende que a paralisação total da indústria de forma abrupta causa impacto em outros segmentos, além de gerar mais prejuízos e dificultar o retorno dos trabalhos.
Nunes também afirma que esse momento será histórico para os empresários. “Vão contar para os netos os desafios que passaram”, prevê. Ele percebe a possibilidade de negócios ousarem nesta retomada e conseguirem alcançar uma fatia maior do mercado após a pandemia. “Claro, não adianta ser ousado se o caixa está fragilizado”, adverte.
O economista também abordou como a Fiergs auxilia com linhas de créditos para o fluxo de caixa das empresas e o impacto da covid no ramo alimentício. Entrevista completa no link: