Um grande movimento regional nasce com o intuito de recuperar a vitalidade social e superar a crise provocada pela pandemia do coronavírus. No fim da tarde de ontem, 25, entidades se uniram para apresentar a campanha institucional “Atitude: eu tenho a minha” para um grupo de empresários, líderes locais e imprensa.
Em um primeiro momento, a ação é instigada por Acil, JCI e CDL de Lajeado. Entretanto a expectativa é que mais entidades se juntem à campanha para torná-la abrangente em todo o Vale do Taquari.
O lançamento do “Atitude: eu tenho a minha” está programado para o dia 2 de junho, às 20h, com uma live nas redes sociais da própria campanha institucional. Nesta primeira ação, será apresentado um exemplo de superação em meio à pandemia.
A ideia dos organizadores é que mais casos de resiliência e autoestima possam surgir e serem replicados nas redes sociais e em meios de comunicação. “Através do exemplo queremos propagar ações benéficas neste momento difícil. Será um canal para trazer a pauta positiva”, destaca o integrante da campanha, Márcio Alessio.
Materiais, como selos e mensagens musicais, também foram confeccionados e estarão nas redes sociais para interessados em utilizá-los. Os instigadores reforçam que a campanha não “tem proprietários” e pode ser adotada por outras entidades.
Superação
Para o presidente da Acil, Cristian Rota Bergesch, a campanha vai além do aspecto econômico e tem como objetivo fazer com que a população recupere a autoestima enfraquecida com o coronavírus. “É uma campanha para atingir o coração das pessoas”, afirmou.
Prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo reforçou a importância de uma ação para incentivar a região. Lembrou as dificuldades que o vale passou com o pico dos casos da covid-19, lotação de leitos hospitalares e fechamento de estabelecimentos comerciais.
“A cabeça erguida, o sorriso no rosto e a vontade de trabalhar. Essas são as características do povo que precisamos recuperar”, defendeu.
Um dos públicos-alvo da campanha será as pessoas que estão sem ganho neste período de pandemia, ressaltou o vice-presidente de relações com o associado da Acil, Rômulo Xavier. “São essas pessoas que queremos estimular para ter atitude. Vamos deixar a energia negativa da covid e fazer uma onda ainda maior de otimismo”, defende.
Ele reforça que o tamanho da campanha dependerá das entidades regionais, população e meios de comunicação.