Interdição da BRF: “hora de se unir e buscar solução”

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Interdição da BRF: “hora de se unir e buscar solução”

Opinião é do presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva. Na manhã de hoje, ele participa de reunião sobre a situação dos frigoríficos fechados no estado

Interdição da BRF: “hora de se unir e buscar solução”
Presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva participa de mais uma reunião sobre o fechamento dos frigoríficos na manhã de hoje
Lajeado

Tentar acordo para reabrir os frigoríficos é o objetivo de uma reunião que ocorre neste momento com o governo estadual e Ministério Público (MP). Presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no RS (Fetag), Carlos Joel da Silva participa da reunião e defende o entendimento entre as partes.

Minutos antes da reunião, Silva participou de entrevista na Rádio A Hora 102.9. Para ele, o momento não é de conflito. “A hora é de se unir e buscar soluções. As empresas também precisam se adaptar para o momento”, defende.

Conforme ele, é importante que os frigoríficos multinacionais se abram ao diálogo para garantir, ao menos, o funcionamento parcial das atividades de forma imediata.

Silva reforça as características da produção de carne e impossibilidade de paralisação total. Conforme ele, animais como o frango não podem ficar 15 dias a mais nos aviários com risco de morte e prejuízos financeiros.

A unidade da BRF de Lajeado, segundo o presidente da Fetag, já estaria estudando formas de descartar milhares de aves em função da impossibilidade de trabalhar. “Se tiver que partir para um descarte, onde serão enterrados esses animais? Como vai ficar a sanidade da propriedade para receber outros lotes? Quem vai pagar o prejuízo”, questiona.

Conforme Silva, os produtores vivem na incerteza e não possuem seguro sobre o lote que pode ser descartado. O setor jurídico da Fetag trabalha para analisar formas da empresa arcar com os prejuízos.

Ouça entrevista completa no link:

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