Após da decisão da Justiça, publicada na manhã de sexta-feira, dia 8, de paralisação das atividades da BRF por 15 dias, entidades representativas do Vale do Taquari se posicionaram contra a ação. A presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Cíntia Agostini, acredita que o correto seria adotar a mesma medida para os dois frigoríficos do município.
Conforme Cíntia, o momento é atípico para todos, porém os impactos podem acontecer de várias formas para os determinados setores.
“Nós temos que olhar a ponta da cadeia que são os produtores rurais. Já estamos com um cenário onde a estiagem assolou este setor”. Conforme Cíntia, são 7 milhões de aves alojadas em propriedades da região para um dos frigoríficos da cidade. “O que nós vamos fazer com estes animais?”, questiona.
“São diversas famílias que estão envolvidas nesta decisão. Se impedirmos que está cadeia continue, nós sofreremos muito mais”, explica.
Cíntia acredita que a decisão deveria ser a mesma para a BRF e para a Minuano. A segunda, poderá funcionar com 50% do efetivo.
