O presidente da Associação de Criadores de Suínos do RS (Acsurs), Valdecir Folador, participou do programa A Hora Bom Dia, da Rádio A Hora 102.9, na manhã desta terça-feira, dia 5, e apresentou o possível prejuízo ambiental, financeiro e social, caso se confirme o fechamento dos frigoríficos.
Conforme Folador, a preocupação da entidade era chegar ao ponto da pandemia atingir os frigoríficos locais. “Temos de pensar que os produtores. A cadeia produtiva dos suínos é longa, mas tem data para abate e para abrir espaço para os novos leitões que nascem nas propriedades”, explica.
Segundo o presidente da Acsurs, quando se interrompe esse ciclo, todas as demais etapas da produção são impactadas. “Neste processo, se instaura o prejuízo financeiro e social para quem produz os suínos”, expõe.
Folador acredita que pode haver um meio termo sobre a interrupção das atividades nos frigoríficos. “Precisamos olhar de forma coerente os dois lados. As empresas estão tentando minimizar os impactos da pandemia. Se houver paralisação total das atividades nos frigoríficos pode ocorrer um colapso na cadeia produtiva”, esclarece.
O frigorífico de suínos de Lajeado abate cerca de 3,7 mil animais por dia, sendo um dos maiores do estado. Para Folador, o ideal seria manter o trabalho com cerca de 60% da capacidade para não haver colapso nas propriedades
