“Os locadores vão ter que afrouxar o aluguel”

Impacto da pandemia

“Os locadores vão ter que afrouxar o aluguel”

Opinião é do presidente da Associação Gaúcha do Varejo, Sérgio Galbisnski em entrevista ao programa Frente e Verso

“Os locadores vão ter que afrouxar o aluguel”
Fechamentos do comércio pode prejudicar orçamento do ano, afirma o presidente da AGV
Estado

As saídas para o comércio varejista diante do impacto do coronavírus foi o tema abordado no programa Frente e Verso na manhã de hoje. O entrevistado foi o presidente da Associação Gaúcha do Varejo (AGV), Sérgio Galbisnski.

O fato do comércio do Vale do Taquari fechar na semana que antecede o Dia das Mães foi motivo de lamentação para Galbisnski. Ele reforçou que a data pode ser uma das mais importantes, em especial, aos empreendimentos de vestuário que comercializam roupas de inverno.

“Tem lojas que nesta época acumulam valores que mantêm o negócio no resto do ano. Para muitos lojistas, o Dia das Mães é melhor que o Natal”, lamenta ao destacar que o abre/fecha acaba sendo prejudicial para confiança dos comerciantes.

Uma das alternativas, na opinião do presidente da AGV, é apostar na virtualização dos serviços. Conforme Galbisnski, os estabelecimentos comerciais precisam se aproximar dos clientes por meio das redes sociais e saber comercializar os produtos de formas diferentes como o take away e tele-entrega. “O comércio precisa estar próximo do cliente”, afirma.

Citou também a importância de manter ambientes higienizados que passem a sensação de segurança aos clientes. “Ao invés de procurar lojas bonitas, as pessoas estão buscando locais que aparentam ser mais higienizados”, acredita.

O presidente da AGV também reforçou a necessidade de diminuição nas locações de espaços. “Os locadores vão ter que afrouxar o aluguel. Quem não oferecer descontos, talvez terá os espaços esvaziados e dificuldade em conseguir alugar novamente”, avisa.

Durante a entrevista, a situação da Rua Júlio de Castilhos, em Lajeado, foi citada.

Galbisnski também mostrou discordância com o fechamento comercial na região. Na opinião dele, as pequenas lojas não possuem características de aglomeração. “Vemos filas na lotérica, nos bancos e nos supermercados. Estar colocando o comércio como gerador de aglomeração é fora do entendimento”, pontua.

Ouça a entrevista completa no link:

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