As entidades que representam o comércio e o varejo reagiram de maneira negativa às restrições impostas pelo governo do estado ao setor. “Nós tínhamos uma expectativa muito grande. Ficamos 26 dias fechados, voltamos a abrir há nove dias. Esse anúncio foi um balde de água fria para nós”, afirma o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Lajeado, Aquiles José Mallmann.
Para ele, o comércio lajeadense está sendo “uma escola de cuidados” e destaca que o setor é o que menos causa aglomerações na cidade. “Infelizmente vai estourar no menor, justamente perto da segunda data mais importante do ano para o comércio. Vamos ter que cumprir, com o coração partido”, diz.
Já o presidente do Sindilojas, Kiko Weimer, foi mais duro nas críticas ao governo, que, segundo ele, não ouviu representantes da região para tomar as medidas. “Não entendi quando ele disse que conversou com entidades. O comércio continuará pagando o preço da contaminação nos frigoríficos”, lamenta.
Weimer teme que a bandeira de Lajeado se mantenha vermelho em virtude do surgimento de mais casos da doença, o que vai estender o prazo do fechamento do comércio. “No sábado que vem, quando atualizarem, a bandeira vai continuar vermelha, porque os contaminadores não continuar trabalhando e contaminando”, desabafa.