Depende apenas de recursos federais a ampliação da capacidade hospitalar da região em sete leitos de UTI. O Hospital Estrela possui 10 leitos, mas apenas 3 estão em uso. Na segunda-feira, o hospital informou à imprensa que os outros sete não poderiam receber pacientes, em função de não terem habilitação do Ministério da Saúde.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, os leitos estão liberados para funcionar mesmo sem estar habilitados. A habilitação consiste no repasse de verbas de custeio pelo governo federal.
No caso de hospitais privados que atendem à rede SUS, o Ministério informa que cabe o hospital a decisão de utilizar ou não estes leitos.
Em Lajeado, por exemplo, os leitos estão em uso mesmo sem a habilitação. O custeio se dá por meio de parceria entre município, hospital e Unimed.
Hospital aguarda verba
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Rede de Saúde Divina Providência, responsável pelo Hospital Estrela, informa que os leitos só passarão a ser utilizados quando forem habilitados. De acordo com o texto, a decisão visa salvaguardar a segurança do pacientes.
“A falta de habilitação do MS implica em duas situações relevantes: a não disponibilização dos recursos para custear a operação dos leitos exclusivos da UTI Covid-19 e a ausência da habilitação técnica que resguarde e assegure o pleno funcionamento dos leitos”, diz a nota.
Vale quer dobrar leitos
Nos bastidores, a expectativa é que as portarias de habilitação sejam publicadas ainda esta semana.
O pedido inclui a habilitação de sete leitos em Estrela e equipamentos para a criação de novos três. Para Lajeado, o pedido é de habilitação de seis leitos, que já estão em operação, e equipamentos para a criação de novos quatro.
Caso o Ministério aceite todas estas solicitações, o Vale do Taquari passará de 16 para 30 leitos de UTI Covid-19. Com os outros dois anunciados pelo prefeito Marcelo Caumo na segunda-feira, e ainda sem previsão, seriam 32.