“Quando dá briga entre comadre, aparece a verdade”, diz deputado gaúcho

Embate político

“Quando dá briga entre comadre, aparece a verdade”, diz deputado gaúcho

Pompeo de Mattos, do PDT, analisa a situação política do país e a possibilidade de impeachment de Jair Bolsonaro

“Quando dá briga entre comadre, aparece a verdade”, diz deputado gaúcho
Deputado federal participou do programa Frente e Verso, na manhã desta terça-feira. Créditos: Divulgação
Brasil

O deputado federal, Pompeo de Mattos, da bancada do PDT, participou do programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, e falou sobre a possibilidade de afastamento de Jair Bolsonaro do cargo de presidente da república.

O deputado afirma que há cerca de 20 pedidos de impeachment contra o presidente. “Quase todos os dias, o Bolsonaro apresenta motivos para alguém protocolar os processos contra ele, como flertes com a ditadura, aparições em público”, explica.

Conforme Mattos, o processo de impeachment se cria no ambiente. “Eu não defendo o impeachment, pois ele nunca faz bem. É ruim para o presidente, é ruim para quem vota”, explica.

Referente ao embate político entre o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro e Bolsonaro, Mattos avalia que ambos tem razão. “Se tudo que o Moro falou, o Bolsonaro não é digno do cargo que ocupa. E, se tudo o que o presidente falou do ex-ministro, o Moro não era digno de ocupar o cargo”, afirma. “Quando dá briga entre comadre, aparece a verdade.”

Pandemia

Para Mattos, o mundo vive uma crise mundial com a pandemia. “E no nosso país, nós políticos devemos municiar os nossos heróis, que são os médicos, para defender nossa sociedade. Mas parece que fazemos o contrário. Temos um presidente desdenha o vírus”, afirma.

Contribuição do congresso

Questionado sobre a contribuição do Congresso Nacional em meio a pandemia, Mattos respondeu que parlamento já colaborou com a aprovação do auxílio emergencial. “A proposta de Bolsonaro era pagar apenas R$ 200, nós conseguimos o auxílio de pelo menos R$ 600”, explica.

Além de aprovações de projetos de financiamento favoráveis para as empresas pagarem os funcionários, o deputado afirma que já doou cerca de 30% do salário e sugeriu que os demais parlamentares adotem a mesma medida.

Confira a entrevista na íntegra:

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