Página conecta agricultores e consumidores

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Página conecta agricultores e consumidores

Objetivo do hotsite é colocar em prática uma forma alternativa de escoamento da produção

Página conecta agricultores e consumidores
As vendas em feiras representavam 60% do faturamento. Site ajuda a divulgar produtos e conquistar novos clientes. Créditos: Divulgação
Vale do Taquari

O cancelamento das feiras agropecuárias, principal ponto de venda para a maioria das agroindústrias e agricultores familiares, a Emater em parceria com a Secretaria estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural criou a Feira Virtual da Agricultura Familiar (Fevaf).

Segundo o presidente da Emater, Geraldo Sandri, na plataforma são cadastradas as agroindústrias e demais produtores que têm produção para vender diretamente ao consumidor. “É possível comprar os produtos coloniais e hortigranjeiros sem sair de casa. Já temos mais de 500 empreendimentos inscritos”, destaca.

Aos interessados em divulgar seus produtos, é recomendado procurar um escritório da Emater para preencher o formulário. Em breve o próprio agricultor poderá fazer o cadastro diretamente no portal.

Canal direto

Para a gerente técnica adjunta da Emater, Luana Machado, a plataforma facilidade a conexão direta entre consumidores a produtores. Pelo site, o cliente pode pesquisar pelo nome da agroindústria, o município onde está localizada e os produtos ofertados.

“Através de uma pesquisa é apresentada uma lista dos produtores que oferecem as mercadorias requisitadas e os respectivos contatos para negociar a quantidade, valores e entrega”, explica.

No site ainda são apresentadas dicas de alimentação, prevenção e enfrentamento à Covid-19 para os produtores, transportadores e consumidores. O espaço pode ser acessado pelo site www.emater.tche.br/site/fevaf.

“Uma grande conquista”

Para o casal Paulo Marco e Roseli Reginatto, proprietários da Agroindústria Relvadense, de Relvado, a medida ajuda a incrementar as vendas e conquistar novos clientes.

“Como temos apenas o Sistema Municipal de Inspeção, só conseguimos vender apenas na cidade. As feiras eram o principal ponto de venda e infelizmente foram canceladas. Esta página ajuda a recuperar em parte os prejuízos”, entende.

A família atua na produção de derivados de carne suína como salame (1,4 mil quilos por mês) copa (100 quilos/ao mês) e torresmo (150 quilos/ao mês) desde 2009.

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