“É gratificante ajudar nossos guerreiros da saúde”

Abre Aspas

“É gratificante ajudar nossos guerreiros da saúde”

Moradora do Centro de Santa Clara do Sul, a costureira Liziane Maria Konrad, 46 anos, presta a sua contribuição no combate ao coronavírus. Ao lado de 16 voluntárias, ajuda a confeccionar máscaras e aventais, a serem doados para trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente no enfrentamento à pandemia. Em suas mãos, está a experiência de quem trabalha com costura há 22 anos

“É gratificante ajudar nossos guerreiros da saúde”
Vale do Taquari

• Há quanto tempo você atua no ramo de costura?

Trabalho há 22 anos no ramo da costuma. Trabalhei por cerca de 18 anos na antiga Remar, que hoje é a Fliegen, aqui de Santa Clara do Sul. Atualmente, estou costurando em casa com a irmã Raquel Freytag.

• Como surgiu a oportunidade de fazer parte desse time de voluntárias que estão confeccionando máscaras?

Algumas empresas do ramo do vestuário criaram um grupo no WhatsApp com as costureiras de Santa Clara do Sul. Eles pediram a nossa colaboração para confeccionar as máscaras para os profissionais da saúde aqui da cidade. Então, todas se dispuseram a ajudar neste importante trabalho voluntário. Somos um grupo de 17 costureiras e também contamos com apoio de outros voluntários, coordenados pela Rosemeri Both e a empresária Rose Schubert.

• Quantas máscaras vocês confeccionaram?

Ao todo, já foram confeccionadas cerca de 10 mil máscaras para os profissionais da saúde. Também produzimos aproximadamente 200 aventais para eles utilizarem, com a participação de todas as costureiras do grupo. Começamos a produzir na metade de março e levamos cerca de três semanas para concluir.

• Quais os materiais ideais a serem utilizados na confecção de uma boa e resistente máscara?

Como estas máscaras foram feitas para doação aos profissionais da saúde do município, utilizamos um material descartável, que é o TNT, além do elástico. Parte deste material foi doado por empresas da cidade para nós. Já para uma boa máscara caseira, a recomendação é a confecção com tecido 100% algodão.

• Qual é o sentimento de estar na linha de frente em meio a uma pandemia nunca antes vista pela nossa geração?

É um sentimento de enorme gratidão e solidariedade por poder fazer um pouco que seja para ajudar nossos guerreiros da saúde, neste momento que a população tanto precisa deles em meio à pandemia.

• Quem são as voluntárias que participaram da ação solidária?

Além de mim e da Raquel, a iniciativa teve o apoio da Ângela Schossler, Adriana Zimmer, Michele Wickert, Roseli Weiler, Miguel Weiler, Gladis Leuze, Cátia Weiss, Cátia Herrmann, Nelci e Inês Piacini, Raquel Althaus, Andréia Bergmann, Aline Becker, Bernardete Bieger, Nedir Dente, Cristiane Mallmann, Ricardo e Maria Franz, Rafael e Caroline Schubert.

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