Ouvidoria registra aumento de denúncias, reclamações e dúvidas

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Ouvidoria registra aumento de denúncias, reclamações e dúvidas

Desde o dia 21 de março, foram 1,3 mil reclamações, denúncias ou dúvidas da população. Primeiros quatro meses de 2020 têm quase o dobro de queixas em relação ao mesmo período de 2019

Ouvidoria registra aumento de denúncias, reclamações e dúvidas
Lajeado

Em menos de quatro meses, a Ouvidoria de Lajeado já recebeu o dobro de ligações na comparação com o mesmo período do ano passado. O período de quarentena, onde uma série de restrições foram impostas a alguns setores, impulsionou a busca de moradores por um canal para tirar dúvidas ou fazer reclamações.

Desde o começo do ano, segundo o coordenador da Ouvidoria de Lajeado, Günther Mayer, foram protocoladas 1.737 reclamações, denúncias, sugestões ou dúvidas da comunidade. Destas, 1.322 ocorreram desde o dia 21 de março, após a publicação do decreto municipal que recomendava o isolamento social na cidade, com o fechamento do comércio.

Como comparativo, em 2019, nos quatro primeiros meses, foram 941 reclamações. Em todo o ano passado, a Ouvidoria atendeu 2.858 demandas.

Trabalhando de casa por pertencer ao grupo de risco do coronavírus, Mayer explica que muitas demandas que chegam até a Ouvidoria não são propriamente queixas. “Nos primeiros dias do decreto, era impossível atender todo mundo no telefone ou no WhatsApp, era um caos. Muitas pessoas estavam preocupadas sobre o que poderia fazer ou não”, comenta.

Segundo Mayer, as ligações se acentuaram sempre às vésperas ou após a publicação de decretos, seja do município ou do estado. “Agora, que está prestes a sair um novo decreto, as pessoas estão preocupadas de novo e começam a telefonar mais vezes”, salienta.

Pode ou não pode abrir?

Neste período, boa parte das ligações que a Ouvidoria recebe se referem a dúvidas sobre estabelecimentos que podem ou não abrir as portas. Elas lideram o total de reclamações neste período (385), seguido por bares que funcionam irregularmente (142). Mayer alerta que muitas denúncias chegam incompletas, dificultando o trabalho do órgão e a resolução do caso.

“As vezes precisamos pesquisar. Falam que em tal rua tem um bar aberto ilegalmente. Mas não dizem o número, o nome ou um ponto de referência. Nosso trabalho acaba não sendo somente de atender, e sim de pesquisar, verificar, ver se a denúncia procede”, afirma.

Aglomerações e som alto também estão entre as reclamações que chegam até a Ouvidoria. As denúncias, conforme Mayer, são feitas principalmente em horários onde as pessoas estão saindo ou chegando em casa. “Ocorrem antes das 8h e do meio dia, e depois das 18h até umas 22h, 23h”.

 

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