Escolas da rede municipal contam com sistema de registro de violência

Pacto Lajeado pela Paz

Escolas da rede municipal contam com sistema de registro de violência

Em isolamento, diretores e professores aprendem a usar o Sispreve à distância

Escolas da rede municipal contam com sistema de registro de violência
Lajeado
A  Prefeitura de Lajeado, por meio da Secretaria da Educação (SED), capacita as direções das Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) e de Ensino Fundamental (EMEFs) de Lajeado para o uso do Sistema de Registro de Violência Escolar (Sispreve). Mesmo com as aulas suspensas em razão da pandemia do coronavírus, o treinamento para adoção da nova ferramenta foi realizado por meio de videoconferência. O Sispreve é uma ferramenta de prevenção da violência escolar que já havia sido utilizado de forma experimental em cinco escolas entre novembro e dezembro de 2019. Agora, assim que as atividades escolares forem retomadas, o Sispreve, que integra o Pacto Lajeado pela Paz, passará a abranger todas as 41 escolas da rede municipal de educação.

 

Os encontros virtuais, que ocorreram por meio da plataforma do Google, foram mediados pelos consultores do Instituto Cidade Segura, Álex Rocha Brandão e Tâmara Biolo Soares, pela supervisora do Ensino Fundamental da SED, Priscilla Hasstenteufel e pelas orientadoras educacionais Joice Schneider e Isabel Cristina Bruxel, além da secretária municipal da Educação, Vera Plein.

 

“Na videoconferência, aliamos dois importantes programas da Secretaria da Educação: o Google for Education e o Pacto Lajeado pela Paz.  Por meio do G Suite do Google, utilizamos a ferramenta do Google Meet para avançamos na implementação das ações do Pacto Lajeado Pela Paz nas escolas. É um momento importante pois mesmo afastados da escola vamos aprendendo a lidar com novos desafios para em breve voltarmos e darmos continuidade ao nosso planejamento”, disse a secretária, Vera Plein.

 

De acordo com Priscilla, o sistema é um formulário online onde os próprios gestores das escolas podem registrar, quando necessário, situações de violência no espaço escolar. Neste formulário, a escola pode informar os envolvidos no fato (alunos, professores, funcionários e comunidade), idade dos envolvidos, qual foi o tipo de violência ocorrida (abuso sexual, briga, bullying, consumo de drogas, discussão, ameaça, etc), motivos e quando ocorreu o fato, entre outros. Com as informações sistematizadas e baseadas em evidências, o objetivo é traçar um perfil da violência praticada em cada escola e construir ações direcionadas ao fato gerador, reduzindo a incidência de novas ocorrências.

 

Desde 2019, quando cinco escolas participantes do Cada Jovem Conta utilizaram o método como um projeto-piloto, o sistema já passou por modificações.”Modificamos para adaptar às necessidades das escolas e trazer um diagnóstico mais fiel da realidade. Como ele é construído com e para as escolas, ele está em constante processo de aperfeiçoamento”, explicou Priscilla Hasstenteufel.

 

Uma das escolas que fez o uso do Sispreve em 2019 foi a EMEF Santo André.”Como já vínhamos utilizando, o sistema não é novidade para nossa escola. Mesmo assim, a capacitação foi um momento de nos aperfeiçoarmos nesse instrumento que nos fornece novas ações. Percebemos que já estávamos no caminho certo”, contou Karina Pereira Lopes, diretora da escola.

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