Aplicação de vacina da aftosa é prorrogada

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Aplicação de vacina da aftosa é prorrogada

Prazo encerra no dia 24 de abril. Decisão foi motivada pela pandemia do coronavírus

Aplicação de vacina da aftosa é prorrogada
Sem aplicação de vacinas, governo estadual economizará R$ 214 milhões por ano. Foto: Divulgação
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A vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa estava marcada para encerrar hoje, dia 14. No entanto, diante da pandemia da covid-19, o prazo para aplicação das doses foi alongado por 10 dias, até o dia 24 de abril. Já a comunicação oficial, a entrega da nota fiscal de compra, precisa ser feita até o dia 30 de abril.

O Ministério da Agricultura já havia acenado com a possibilidade de ampliação anteriormente. Ontem, durante reunião da Secretaria Estadual da Agricultura com entidades do setor, veio o acerto para alteração da data. Em seguida, o alinhamento com Brasília.

Conforme o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho em todo o Estado, a expectativa é de que 12,6 milhões de animais sejam imunizados, entre bovinos e bubalinos de todas as idades. “É muito importante a mobilização do produtor rural nesta reta final da campanha, para garantir a imunização do rebanho, sempre seguindo as recomendações para prevenir o contágio pelo coronavírus”, reforça.

Envio por e-mail ou WhatsApp

Para evitar aglomerações nas inspetorias locais e deter o avanço da pandemia do novo coronavírus no Rio Grande do Sul, os produtores podem enviar os comprovantes de vacinação por e-mail ou WhatsApp.

A lista com os e-mails das inspetorias locais de defesa agropecuária pode ser consultada pelo site https://www.agricultura.rs.gov.br/e-mails-das-inspetorias. O número de WhatsApp da inspetoria é o mesmo do telefone fixo.

Área livre

A campanha de vacinação, que ocorre tradicionalmente em maio, foi antecipada como parte da estratégia do Estado para ser declarado pelo Mapa como livre de aftosa sem vacinação, a fim de obter, num segundo momento, o reconhecimento internacional dessa condição pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Até o momento, no Brasil, apenas os estados de Santa Catarina e Paraná conquistaram o status sanitário de zona livre de aftosa sem vacinação.

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