“Uma retomada efetiva da economia no Brasil vai se dar daqui a um ano”, prevê a presidente da Federasul

Entrevista

“Uma retomada efetiva da economia no Brasil vai se dar daqui a um ano”, prevê a presidente da Federasul

Simone Leite defende flexibilização das restrições às atividades, especialmente nas cidades sem casos.

“Uma retomada efetiva da economia no Brasil vai se dar daqui a um ano”, prevê a presidente da Federasul
A presidente da Federasul concedeu entrevista a Rádio A Hora 102.9, na manhã desta quarta-feira. Créditos: Reprodução/Facebook
Estado
oktober-2024

O programa A Hora Bom Dia desta quarta-feira, 8, entrevistou a presidente da Federasul, Simone Leite, que falou sobre um possível colapso econômico no Rio Grande do Sul, ao qual ela se referiu em áudio enviado para deputados gaúchos.

Segundo Simone, é preciso tratar as questões da Saúde, mas sem descuidar das questões econômicas. O Brasil é um país muito grande, ele tem peculiaridades nas suas regiões, assim como aqui no Rio Grande do Sul, que tem uma região metropolitana com uma população muito grande, mas tem cidades no interior com populações menores e, inclusive, mais de 350 cidades que ainda não apresentaram nenhum caso da covid-19, pondera.

Simone Leite destaca que o governador chamou para si a responsabilidade nessa grande crise da saúde, buscando um alinhamento e o que melhor pode se fazer nesse momento para a sociedade gaúcha. Mas por outro lado, em função destas diferenças regionais, a economia gaúcha parou de forma abrupta.

Segundo a presidente da Federasul, a entidade identifica nesse momento a necessidade de uma flexibilização, especialmente os municípios que não apresentam caso de contaminação na sua comunidade. Alertando ainda para a proximidade da Páscoa, data importante para que a economia possa girar.

Fazendo um acompanhamento global, a Federasul estima que uma retomada efetiva da economia no Brasil vai se dar daqui a um ano. Prevendo dificuldades até mesmo para o Natal de 2020, em consequência de tanto as empresas quanto as pessoas físicas estarem segurando seus recursos, não havendo investimentos a curto e médio prazo.

Ouça a entrevista na íntegra:

 

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