“Ninguém vive sem música”

Abre Aspas

“Ninguém vive sem música”

A música faz parte da vida de Michel Lopes Horn desde que nasceu. Aos 12 anos, ele começou a tocar bateria e aos 30 ele percorre o Vale tocando em eventos. Já dividiu palcos com grandes artistas do país e agradar o público é o que o move na carreira.

“Ninguém vive sem música”
Vale do Taquari

• Como foi o teu início na música?
A música faz parte de mim desde que nasci. Venho de uma família de músicos, sempre tive alguém tocando gaita ou violão. Tocar mesmo eu iniciei aos 12 anos. Meu primeiro instrumento foi a bateria. Com 15 anos já estava tocando na noite. Comecei em banda de baile, depois acompanhei algumas duplas sertanejas. Toquei em banda de pop rock e outros estilos musicais. Iniciei pela família e depois dei sequência.

• Qual o teu repertório?
É bem variado, não tenho um estilo específico ou principal. Toco em muitas festas particulares, como formaturas, casamentos e bares, então é preciso agradar o público em geral. Dou uma mesclada entre reggae, pop, axé, sertanejo universitário, sertanejo raiz, até modão e música gaúcha. Toco um pouco de tudo.

• Qual a importância da música pra ti?
Eu levo como uma terapia. Durante a semana não tenho tanto tempo para me dedica à música por causa do meu outro trabalho. Mas sempre que eu tenho algo me incomodando ou se estou estressado, pego meu violão e dou uma atualizada no repertório, toco algo que faça eu esquecer dos problemas. Quando toco em algum evento eu fico tão concentrado que só consigo pensar na música. Eu acho que não só para mim, a música é uma terapia para todo mundo. Ninguém vive sem música.

• Tem algum momento que te marcou na carreira?
Uma coisa que nunca vou esquecer são os encontros que tive com artistas de nível nacional. Já dividi palco com Chrystian e Ralf, Guilherme e Santiago. Até bandas conhecidas do sul, como Tchê Garotos e Tchê Guri. Na época em que eu tocava mais com banda, dividia palco direto com essa gente grande. São momentos que nunca vou esquecer, dividir palco com artistas desse nível. Poder tirar uma foto, conversar e trocar ideias e experiências.

• Tem algum sonho na música?
Todo músico tem um grande sonho que é um dia poder viver apenas da música. Ser conhecido, fazer shows, viajar. Eu acredito que para os músicos aqui da região isso é mais difícil de acontecer. Estamos longe de tudo. Existe muito talento no Brasil. Então para conseguir alcançar esse sonho é preciso abrir a porta de casa e sair muito afora. No Brasil infelizmente tudo envolve dinheiro. Então se tu tem dinheiro para gravar cd, videoclipe, pagar empresário forte que te coloca na mídia, é mais fácil. Sem dinheiro é mais difícil. Então eu não sonho tão alto. Eu só peço a Deus que me dê saúde. Querendo ou não é um dom que ele me deu. Tendo meus eventos para poder tocar e levar minha alegria e minhas músicas ao público, já está bom.

• Se pudesse tocar com algum artista, quem seria?
Admiro muitos artistas. Gosto muito do Djavan que é um cara que na MPB é excelente. Mas também tem outros gêneros como o sertanejo, onde eu admiro o Gusttavo Lima, que é um cara muito humilde. Sou muito fã de Bruno e Marrone também, eles passam muito sentimento pela sua música. Não tenho um específico, qualquer artista famoso que me convidasse eu ficaria feliz.

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