O avanço dos casos de coronavírus no Brasil é uma tendência lógica. Após os primeiros contágios entre conterrâneos, os diagnósticos costumam aumentar de forma exponencial, a exemplo do que aconteceu em outros países.
Diante de um cenário em que a multiplicação da doença é praticamente inevitável, reduzir e controlar a curva de crescimento de contaminações é o grande desafio para o país. A partir das experiências dramáticas da Itália e da China, a nação tem melhores condições de se organizar melhor, não subestimar o problema e adotar as medidas necessárias para evitar a calamidade.
Evitar a propagação desenfreada consiste na meta das autoridades para manter os casos dentro do que pode suportar o sistema de saúde nacional. O objetivo é reduzir as chances de acontecer um colapso na rede com o excesso casos graves com necessidade de atendimento urgente.
Em todas as esferas governamentais, o poder público intensifica as ações e orienta para as medidas necessárias. Ontem, o primeiro caso de fatalidade por coronavírus aumenta o alerta e faz a população despertar para um problema que não pode ser negligenciado.
Ainda ontem, as autoridades médicas do Vale do Taquari se reuniram em dois momentos para alinhar a estratégia regional. Há a iminência de surgirem casos locais, e instituições e governos precisam estar preparados.
Eventos suspensos ou cancelados, circulação menor de pessoas nas ruas, hábitos alterados e cuidados extremos. As próximas semanas deverão ser atípicas em todo o Brasil, e não poderia ser diferente. A ordem agora é prevenção máxima.
A sociedade precisa respeitar a ordem de evitar aglomerações, manter os cuidados higiênicos e se prevenir. Mais do que nunca, organização e inteligência são fundamentais para evitar o pior. Sem dúvida é necessário adotar práticas preventivas com rigor, mas sem razão para pânico, o que em nada contribui para a situação.