Música, artesanato e slime são atrações no Arte na Praça do Dia da Mulher

evento de rua

Música, artesanato e slime são atrações no Arte na Praça do Dia da Mulher

Evento segue até às 19h e terá apresentações musicais, yoga e roda de conversa sobre feminicídio

Música, artesanato e slime são atrações no Arte na Praça do Dia da Mulher
Banca de Giovana, de apenas 10 anos, era das mais movimentadas durante a manhã. Fotos: Matheus Chaparini
Estrela

Uma das bancas mais movimentadas do Arte na Praça durante a manhã era a lojinha de slime da Giovana Horn, de apenas 10 anos. Sucesso entre as crianças, o slime se assemelha às gelecas e massinhas de modelar das gerações anteriores. Giovana começou a produção há três anos.

“Eu assisti vídeos no youtube e vi as receitas e pedi para a mãe se podia pegar cola e outras coisas e ela deixou. Fiz uma lojinha com duas amigas na escola, depois tivemos outra loja e depois tive ideia de fazer uma loja minha”, conta a estudante do Ceat.

O slime é feito de cola, espuma de barbear, óleo corporal, corante, água boricada, bicarbonato e enfeites. No início, a produção era um problema em casa.

“Foi triste, porque não se tem mais pote, talher, pano limpo. No início foi complicado, agora a gente se acostumou e ela pegou o jeito. Compensa, nem tanto financeiramente, mas ela tem 10 anos, então vai aprendendo como lidar com o dinheiro, é um aprendizado bem grande”

A mãe garante que a iniciativa partiu da menina.  “Eu sempre olho o celular dela e às vezes eu vejo ela entrando em contato com os eventos, pedindo para participar. Isso surgiu dela, eu só super apoio e vou junto para dar amparo”,diz a mãe que, mesmo não entendo muito do assunto, valoriza a iniciativa da filha. “No meu tempo, era miçanga, canutilho. Hoje é charms, fimos, esse tipo de coisa que eu não entendo muito bem, mas é isso aí.”

 

Novas frequentadoras

Saindo do Arte na Praça, Anelise Göttems exibia orgulhosa o presente que ganhou da prima Maria Inês. Moradoras do bairro dos Estados, elas foram pela primeira vez ao evento e pretendem se tornar frequentadoras.

“Achei maravilhoso e ainda ganhei um presentinho de dia da mulher da minha prima. Só não trouxe a carteira porque eu sabia que ia gastar. Vou voltar com certeza. E trazer a carteira. Já bolei umas ideias de presentes e peguei uns cartões para fazer encomenda”, diz.

Apaixonadas por artesanato, as primas frequentam o Brique da Redenção, em Porto Alegre, uma vez por mês. Agora, elas encontraram uma programação à altura sem sair da cidade.

“O Brique da Redenção começou bem assim e agora ele é enorme. Vai aprimorando cada vez mais e vai aumentando. Vi que tem discos de vinil. Começa a diversificar”, projeta Anelise.

Maria Inês Kaufmnann aproveitou para ajudar os alunos do terceirão do Colégio Santo Antônio. Ela comprou 17 trufas para o almoço de domingo da família. “É a sobremesa de hoje da família”, diz.

 

Programação

15h – Niola Petter da Estação Semear – aula experimental de Yoga Terapia Hormonal (trazer colchonete)

15h  -Espaço Criança com Cléria Elvira Sulzbach – História Chapéuzinho Vemelho.

“Nenhum lobo pode me fazer mal, menina forte não tem igual ”

15h30min – Bruna Moraes e Marina Junges (palco)

16h – Roda de Conversa com a Psicóloga Tanize Gonçalves – Feminicídio: quem está no controle?

16h15min – Clary Costa (palco)

17h – Magali Brand da Estação Semear com Dança Circular Sagrada

17h – Oficina de Turbantes com Adriana Silva Vidal

17h – ll Encontro Grupo Rua da Praia – debate sobre patrimônio histórico

18h – Escola de Samba Renascer

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