Mais uma comunidade usa placas para cobrar asfalto

Protesto

Mais uma comunidade usa placas para cobrar asfalto

Moradores da Dom Pedro II querem pavimentação dos dois quilômetros da estrada. Além do protesto com placas, abaixo-assinado já foi feito em 2011

Mais uma comunidade usa placas para cobrar asfalto
Arroio do Meio

A exemplo do que ocorre nas margens da VRS-482, moradores da Rua Dom Pedro II também mostram insatisfação com a poeira e barro. Quatro placas foram colocadas na frente de residências em janeiro cobrando o asfalto de dois quilômetros entre a ERS-130 até o entroncamento com a rodovia de Dona Rita.
“Pagamos impostos, exigimos asfalto” e “Sem asfalto, sem votos” são as frases escolhidas pelos moradores.

Entre os argumentos para a pavimentação, eles citam o crescimento da rua. Levantamento aponta que há 13 empreendimentos, três loteamentos e quase 100 famílias às margens da estrada.

“No passado tinha meia dúzia de casas aqui. Hoje se transformou em uma rua muito movimentada”, sustenta Ivani Rosenbach, 58. Para ela, o asfaltamento representa qualidade de vida à população e vai facilitar o trânsito no bairro Dom Pedro II.

Um dos pontos críticos é a subida da rua nas proximidades da ERS-130, afirma o empresário Fernando Petry, 40. Conforme ele, é comum ver carretas trancadas no local em função da estrada ingrime. “As pessoas que vem de fora dizem que o acesso é muito ruim. Ao menos isso poderia ser pavimentado”, defende.

Uma comissão pró-asfalto foi formada pelos moradores. Nas próximas semanas, o grupo deverá instalar mais placas de protesto e realizar reuniões para elaborar outras estratégias de pressão pelo asfaltamento.

Quase 10 anos de abaixo-assinado

No fim de 2011, moradores elaboraram um abaixo-assinado pedindo o asfaltamento. Cerca de 400 pessoas assinaram o documento protocolado na administração municipal em 2012. A iniciativa contou com apoio do vereador Darci Hergessel (PDT).

Passado quase uma década, os moradores lamentam o silêncio dos órgãos públicos sobre a possibilidade da obra asfáltica. “Não dão bola para níos. Estamos só a três quilômetros do centro e ainda convivemos com a poeira”, percebe o morador Celso Rosenbach, 61 ao destacar que o bairro é considerado zona urbana desde 1994.

A comunidade também questiona o asfaltamento da Dom Pedro II na área central, da rua Gustavo Wenandts até a ERS-130. Para a população, poderia ter sido priorizado o trecho do bairro Dom Pedro II por possuir mais residências às margens da estrada.

Sem previsão para asfalto

A administração municipal está a par da reivindicação por asfalto, entretanto não existe previsão para a obra, informa o coordenador do Setor de Planejamento, Fernando Enéias Bruxel.
Conforme Bruxel, atualmente existe apenas levantamento sobre a largura e costeamento feito pela RGE para a instalação de postes. Entretanto, em caso de pavimentação, esse estudo teria de ser refeito, acredita o coordenador.

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