• Como iniciou sua trajetória na música?
Eu acredito que é a música que nos escolhe. É um sentimento que só quem é músico sente. Eu comecei a tocar na igreja, com 9 anos. Comecei na percussão, até que um dia um baterista que iria tocar não compareceu, então pediram para eu assumir, sendo que eu nunca havia tocado bateria. Foi a primeira vez que toquei bateria, e nunca mais parei. Depois, com 12 anos meu cunhado me ensinou umas notas no violão. São os dois instrumentos que eu toco hoje.
• Quais as suas inspirações?
As minhas inspirações musicais são diversas. Desde o Black Soul, passando pelo Pop, Surf Music, MPG e Reggae. Músicos e bandas como B.B. King, Michael Jackson, James Brown, Jack Johnson, Bob Marley, SOJA, Charlie Brown e Natiruts. Também tenho referências dentro do meu instrumento. Temos muito bateristas irados no Brasil e no mundo. Eu gosto do Kiko Freitas, Bruno Graveto e Chad Smith.
• O que a música representa pra ti?
Sempre digo que a música é o barulho que pensa. Onde a gente passa, a música está sempre presente. Seja na natureza ou no teu cotidiano, tu sempre vai ouvir música, basta sentir. A música represenhta minha vida e a arte em geral.
• De quais projetos e bandas você participa?
Atualmente sou baterista da Linck, banda que criei e estou desde o início, faz cerca de sete anos. Já participei da banda Tchê Rock, participações com o trio LUMAJU, do meu amigo Marco Guimarães, Orquestra do Colégio Gustavo Adolfo e acompanho vários artistas e músicos de toda região e até do estado, como o Rafa Machado, da Chimarruts. Tendo música, groove e humildade eu estou dentro.
• Qual o momento mais especial de sua carreira?
São vários os momentos, pois é sempre bom estar fazendo música. Mas dois momentos muito especiais foram tocar no Jornal do Almoço e no Pepsi On Stage.
• Além de músico, você é professor de bateria. Como é ensinar música?
Ensinar música é tão gratificante que as vezes parece que eu nem estou trabalhando. O tempo passa rápido e eu nem considero meus alunos como apenas “alunos”, eles se tornam meus amigos na maioria das vezes. Eu aprendo mais com eles do que eles comigo. Eu fico muito feliz que ainda existam pais que acreditam na arte e na cultura. A ideia é introduzir os alunos na arte em geral e mostrar o lado bom da cultura, usando as aulas como uma terapia também.