Campestre
Há cerca de dois meses, um lixão clandestino começou a se formar em pleno passeio público na rua Getúlio Vargas, no bairro Campestre. O despejo recorrente de lixo verde, sacolas plásticas e de outros resíduos tem incomodado moradores das redondezas, que aguardam providências do Poder Público.
O problema se agravou na última semana e até mesmo móveis e um vaso sanitário foram descartados. A professora aposentada Deomira Sauer, que reside próximo ao local, diz que o lixão começou a se formar na frente da casa de uma amiga, que não quis se expor na reportagem.
“Ela está com receio de denunciar. Coitada. Levanta todo dia e se depara com aquela enorme quantidade de lixo em frente a sua casa”, lamenta Deomira, que diz não conhecer a origem do problema, mas que todo dia um lixo é despejado no local. Também afirma ter acionado o governo municipal, mas ainda não obteve retorno.
Além disso, a moradora comenta que o descarte de lixo de maneira irregular é um velho problema do bairro, no qual reside há mais de 30 anos. “Gosto muito de morar aqui. Melhorou bastante nos últimos anos, mas nem por isso vamos ficar calados. Não vou me omitir”, afirma.
“Me preocupo com a saúde”
Deomira avisou a reportagem sobre o lixão com o propósito de alertar a população sobre os riscos da formação de um lixão a céu aberto.
“Eu quero o bem do bairro. Me preocupo com a saúde das pessoas. Esses lixões atraem ratos”, comenta. “Fico impressionada que, com tanta informação sobre doenças, as pessoas ainda fazem isso, não se alerta.
Quem responde pelo problema?
A reportagem buscou contato com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente após ser relatada do problema. O titular, Luis André Benoit, comentou que é de competência de sua pasta se a situação envolver a coleta de resíduos.
Como o lixão se formou em uma calçada, a responsabilidade de fiscalização é da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan). O secretário Rafael Zanatta disse não ter conhecimento da situação e afirmou que agiria para solucionar o problema. “A cidade precisa ser cuidada por toda a comunidade. As pessoas precisam ter noção das suas responsabilidades”.