Cada vez mais perto

Editorial

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O avanço do novo coronavírus ao continente europeu aumenta a preocupação global em relação ao risco de uma pandemia.

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Mundo

O avanço do novo coronavírus ao continente europeu aumenta a preocupação global em relação ao risco de uma pandemia. Na Itália, segundo levantamento divulgado ontem, já são sete mortes e 11 cidades isoladas. O país já o terceiro com mais casos no mundo, depois da China e Coreia do Sul.

Em nível mundial, estima-se que sejam cerca de 80 mil estejam infectados. A proporção de mortes, atualmente, está entre 2% e 4% em Wuhan, província chinesa considerada o epicentro da epidemia, e em cerca de 0,7% fora de lá.

Embora a Mundial da Saúde (OMS) afirma não ter ainda elementos para declarar uma pandemia, o surto de coronavírus continua sendo uma emergência internacional. Entre os temores, está a possibilidade da doença se alastrar a países com sistemas de saúde frágeis.

No Brasil, apesar da queda dos casos suspeitos, o país ainda segue em alerta. Nesse domingo, encerrou o período de quarentena, em Análopolis, dos 58 brasileiros repatriados de Wuhan. Felizmente, nenhum estava contaminado.

Como mais uma medida de prevenção, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde atualizaram os critérios de doação nos bancos de sangue como uma ação preventiva em todo país. A triagem clínica já incluía a verificação de dengue, chikungunya e zika. A atualização deste ano incluiu o Covid-19 e outras variações.

Manter a atenção máxima em relação ao ingresso do coronavírus no país é fundamental. Muitos brasileiros que vivem na Itália, por exemplo, estão antecipando o retorno ao Brasil, o que representa um risco real de contágio em território nacional, visto que a doença tem um período de incubação de cerca de duas semanas.

Enquanto a ciência busca fórmulas para superar a nova mazela que assusta o mundo, governos tentam diversas estratégias para evitar o ingresso da doença em seus territórios. A sociedade, por sua vez, precisa fazer a sua parte nos cuidados para prevenir os contágios.

Higienização constante das mãos e a adoção de medidas de etiqueta respiratória, como tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos) seguem como as recomendações básicas para reduzir os ricos de doenças virais respiratórias.

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