Estado mantém repasses regulares aos hospitais gaúchos

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Estado mantém repasses regulares aos hospitais gaúchos

Presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, André Lagemann afirma que pagamentos ocorrem em dia desde o ano passado. Luta agora é por novos recursos federais

Estado mantém repasses regulares aos hospitais gaúchos
Pagamentos aos hospitais foram colocados em dia no ano passado. Crédito: Arquivo A Hora
Vale do Taquari

Por muitos anos, casas de saúde do Rio Grande do Sul, sejam elas filantrópicas, beneficentes ou religiosas, enfrentaram sérias dificuldades financeiras. Um dos principais motivos era o atraso frequente nos repasses provenientes do governo estadual. Essa situação, ao menos por enquanto, está controlada.

Em meados do ano passado, o governo conseguiu regularizar os repasses aos hospitais gaúchos e do Vale do Taquari, pagando em dia as parcelas referentes aos diferentes serviços oferecidos via Sistema Único de Saúde (SUS). A regularidade nos pagamentos tranquilizou instituições e vem sendo elogiada principalmente pelo amplo diálogo entre as partes.

Esta era uma das principais reivindicações da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos. “Conseguimos qualificar o diálogo com o governo. E isso foi construído de maneira conjunta.

Felizmente estamos mantendo isso, é muito importante”, afirma o presidente da entidade, André Lagemann.
Também diretor executivo do Hospital Ouro Branco, de Teutônia, Lagemann explica que a gestão atual mostrou maior compreensão com as instituições, colocando a saúde como uma prioridade. “Antes, isso não vinha acontecendo. Agora, essa regularidade está sendo cumprida. Os pagamentos ocorrem em dia, dentro dos prazos de cada um dos serviços”, garante.

 

Atualização da tabela SUS

Lagemann diz que um dos desafios do governo será manter a regularidade no pagamento nos próximos meses. Entretanto, mostra preocupação com outro tema: a defasagem da tabela SUS, que não é atualizado há quase 18 anos.

Salienta que os custos dentro dos hospitais aumentam a cada ano. “O custo dos medicamentos aumenta, a energia elétrica, o salário mínimo. Mas não tivemos nenhum recurso novo nos últimos tempos”, lamenta.

O presidente da Federação destaca que buscar novos recursos para hospitais é uma das prioridades da entidade para os próximos anos. “Há muito tempo os valores são os mesmos. Assim como conseguimos abrir diálogo com o governo do estado sobre os pagamentos das parcelas, esperamos obter mais recursos para que os hospitais mantenham seus serviços”, afirma.

Ao todo, a Federação representa 269 hospitais em todo o Rio Grande do Sul. Destes, 20 estão localizados no Vale do Taquari, os quais, conforme Lagemann, estão todos com seus repasses em dia.

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