No aniversário de 64 anos da Certel, a usina hidrelétrica Vale do Leite foi apresentada à sociedade. Se trata de um dia histórico para o cooperativismo regional. Trata-se de um empreendimento viabilizado graças à união inédita entre organizações associativistas. Pela primeira vez no país, cooperativas de crédito e de infraestrutura se uniram para garantir o empreendimento.
Melhorar o abastecimento energético e implantar os modernos e disponíveis sistemas de geração energética renovável são cruciais para o desenvolvimento regional. Ao passo que o Vale melhora seu posicionamento econômico no estado e aos poucos recupera o desempenho do PIB, precisa encontrar saídas para dirimir riscos e garantir energia para se desenvolver.
Mais um passo nesse sentido foi confirmado ontem. Por meio do financiamento de quatro unidades da cooperativa Sicredi, serão destinados R$ 45 milhões para a nova usina. Autorizadas pela Fepam, as obras iniciam em março, com perspectiva de término no segundo semestre de 2021.
O complexo no Rio Forqueta terá capacidade para gerar 6,4 megawatts de energia. É suficiente para atender uma população de 20 mil pessoas.
A consolidação do projeto representará um marco importante para a eficiência energética do Vale. Não existe desenvolvimento sem a infraestrutura necessária para que ele aconteça.
O evento de ontem ainda contou com a assinatura de um importante financiamento para melhorias na distribuição de energia e aplicação em novas tecnologias nessa área por meio do BRDE.
Por muitos anos, a infraestrutura elétrica foi um gargalo para o desenvolvimento regional. Esse cenário começa a mudar. Primeiro com a segunda linha de transmissão com o sistema nacional, em funcionamento no distrito de Costão, agora com novos meios para gerar energia.
Em meio a este contexto, também fica uma observação: enquanto atendidos por outras concessionárias enfrentam dificuldades a cada temporal, associados a cooperativa elogiam o serviço de manutenção de rede e o atendimento próximo da Certel.