Importantes trechos que cruzam a região estão incluídos no novo pacote de concessões a ser elaborado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Líderes locais se mobilizam para acompanhar esse processo.
No vale, seis trechos serão beneficiados, totalizando 220 quilômetros. Recentemente um grupo de empresários e representantes regionais se reuniu com o secretário de Governança e Gestão Estratégica, Claudio Gastal para debater o assunto. Uma das pautas foi a duplicação da RSC – 453 entre Estrela e Teutônia.
Para o presidente da Câmara de Indústria, Comércio e Serviço (CIC) do Vale do Taquari, Pedro Antônio Barth, a duplicação do trecho é uma necessidade para todas as empresas que trafegam pela rodovia. “Se for analisar, o número de veículos nos últimos anos aumentou muito e nossa infraestrutura não evoluiu”, compara.
Segundo Barth, um trecho de 30 quilômetros duplicado facilitaria o trânsito na rodovia. Um estudo deverá ser feito pelo BNDES, com custos e análise do terreno.
As próximas etapas são a convocação de audiências públicas para ouvir as demandas da comunidade e abertura de edital, para definir a empresa concessionária. “As concessões dando certo, teremos estradas melhores”, conclui.
Logística do Vale
Diretor de assuntos institucionais da CIC-VT e conselheiro da Federasul, Oreno Ardêmio Heineck, avalia a necessidade da duplicação como histórica para a região. “Para o futuro e o desenvolvimento regional temos que avançar em infraestrutura e logística”, afirma.
Heineck destaca que o trecho tem grande importância, pois é ligação entre o Vale do Taquari e a região serrana. “Sem contar que temos intensas movimentações para abertura do Porto e do Aeródromo”, conclui.
Mais reivindicações
Além da duplicação no trajeto entre Estrela e Teutônia, o grupo de empresários também pede ao governo do estado a duplicação da ERS-130 e ERS-129 do trecho de Venâncio Aires a Muçum e a adoção da cobrança eletrônica de pedágios.