A população mundial monitora apreensiva o avanço do Coronavírus. Ontem, no fim da tarde, o governo federal confirmou a suspeita de um caso da doença em São Leopoldo, no Vale do Sinos, a pouco mais de 100 quilômetros de Lajeado.
Desde o primeiro alerta recebido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 31 de dezembro de 2019, já são quase 5 mil pessoas infectadas no planeta e mais de 100 mortos. Originária da China, a epidemia já se espalhou por outros países asiáticos, atravessou o oceano, com contaminações na Austrália, nos EUA, Canadá e países europeus. Ao todos, são mais de 13 nações.
Até o fechamento desta edição, o Brasil possuía pelo menos três casos de suspeita de coronavírus. Além do paciente leopoldense em observação, o Ministério da Saúde confirmou uma suspeita em MG e outra em PR.
Causador de uma síndrome respiratória letal, a acelerada propagação do novo vírus é alarmante. Autoridades internacionais estão em alerta e diversas medidas são adotadas na tentativa de evitar a entrada de pessoas contaminadas.
Reportagem da edição dessa terça do A Hora abordou os impactos econômicos do fechamento das fronteiras e consequente redução das exportações para o mercado chinês, destino de quase a metade dos produtos exportados pelo RS. A suinocultura do Vale, que iniciaria neste ano a expansão ao território chinês, pode ter os planos frustrados, ou pelo menos adiados.
Enquanto a ciência busca fórmulas para superar a nova mazela que assusta o mundo, governos tentam diversas estratégias para evitar o ingresso da doença em seus territórios. A sociedade, por sua vez, precisa fazer a sua parte nos cuidados para prevenir os contágios.
Higienização constante das mãos e a adoção de medidas de etiqueta respiratória, como tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos) seguem como as recomendações básicas para reduzir os ricos de doenças virais respiratórias.
