O Vale e o futuro das rodovias estaduais

Editorial

O Vale e o futuro das rodovias estaduais

É elementar a presença da comitiva regional em Porto Alegre para tratar dos projetos previstos às rodovias estaduais do Vale do Taquari junto ao governo gaúcho. A partir da confirmação nesta semana de que importantes trechos que cruzam a região…

É elementar a presença da comitiva regional em Porto Alegre para tratar dos projetos previstos às rodovias estaduais do Vale do Taquari junto ao governo gaúcho.
A partir da confirmação nesta semana de que importantes trechos que cruzam a região estão inclusos no novo pacote de concessões a ser elaborado em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), líderes locais se movimentam para acompanhar de perto esse processo.
Do Vale, serão seis trechos, com extensão total de 220 quilômetros. Para uma região produtiva, que depende de melhores condições de infraestrutura logística, o anúncio da estratégia soa de modo muito positivo. Alvos frequentes de críticas e reclamações, EGR e Daer já não conseguem dar a resposta exigida pela comunidade regional.
Ontem à tarde, no Palácio Piratini, grupo de empresários e representantes de entidades se reuniu com o secretário geral de governo para debater essa área nevrálgica para o desenvolvimento regional. Entre os assuntos da pauta, a duplicação das ERSs 129 e 130 e RSC-453, bem como a necessidade de modernização do sistema de cobrança de pedágio.
Reivindicações históricas, as duplicações consistiriam em medida estratégica para elevar a um novo patamar a qualidade da infraestrutura logística do Vale e o escoamento da produção, com ganhos em nível local e estadual. Espera-se que, por meio das concessões previstas, seja possível vislumbrar a viabilidade do sonho virar realidade.
A estratégia do governo de transferir a gestão das estradas á iniciativa privada é promissora. Em meio à histórica dificuldade financeira do Estado, consiste na melhor alternativa. Mais de sete anos após o início dos trabalhos da EGR, é possível constatar que a estatal não tem condições de dar a resposta que a sociedade gaúcha precisa na área de infraestrutura.
Vale frisar, no entanto, a importância da participação social na elaboração dos projetos de concessão. Mediante contratos coerentes, seguros e transparentes, será possível garantir mais qualidade e segurança para as estradas gaúchas.

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