O projeto que busca impedir veículos de tração animal no centro de Lajeado – e também na Av. Amazonas e Rua 17 de Dezembro – é complexo e sempre teve um grau de politicagem muito claro. Ao deixar de fora da lei os animais que trabalham nos bairros ou áreas rurais do município, a proposta capitaneada pelos vereadores de Oposição—aprovada e promulgada na câmara – deixa uma dúvida em relação a real preocupação com os animais. Afinal, o chicote no campo dói menos?
Não só isso. A própria lei quase não se justifica. São raros os veículos de tração animal na área delimitada pela lei. Raros. É raro garantir uma fotografia/flagrante para uma reportagem, por exemplo, ou para um card provocador no Facebook (imagem) por parte da Oposição. Não se trata de um problema crônico na área urbana de Lajeado. Muito longe disto. A cronicidade está nos maus tratos contra qualquer animal. Falta de alimentação, agressão ou falta de vacinas são problemas verificados no campo ou na cidade, aqui e acolá.
A proposta tem o mérito de levantar o debate sobre o uso de veículos de tração animal, concordo. Mas, para os Situacionistas, o projeto foi planejado só para garantir dois movimentos eleitorais: empatia junto aos defensores dos animais, e desgaste de quem se posiciona contra a referida lei. E o Governo Municipal, ao entrar na Justiça para tentar anular a matéria, garantiu o copo cheio aos Opositores.
Ficha limpa
Vereadores de Estrela não descartam a possibilidade de alterar a Lei da Ficha Limpa para incluir “Agentes Políticos” entre os cargos impactados pela legislação. Hoje, a matéria cita apenas CCs e FGs. A ideia surgiu após a assessora jurídica do Gabinete do Prefeito, Fernanda Goerck, afirmar que o Secretário de Meio Ambiente, Hilário Eidelwein – condenado por direcionamento de licitação –, não se enquadra na lei.
Aumento e quórum
Alguns parlamentares de Teutônia estão aproveitando bem as férias. Foram duas sessões em 2020. No dia sete de janeiro, quando foi votado o reajuste salarial de 3,5% dos servidores, prefeito, vice, secretários e vereadores, estavam ausentes: Marcos de Quadros (PSDB), Keetlen Link (PSD), Claudiomir de Souza (PP), Hélio Brandão (PTB) e Juliano Körner (PSDB). Já na semana passada faltaram Pedro Hartmann (MDB) e – novamente – Brandão (FOTO).
“Meu candidato é o Danilo Bruxel”
A frase é do Progressista Gustavo Kasper (FOTO), ex-vereador de Arroio do Meio, e que vinha sendo cogitado para concorrer a prefeito pelo PP em uma eventual dobradinha com Darci Hergessel (PDT). Para concorrer ao lado de Bruxel, a mais cotada é Adriana Meneghini Lermen (PDT).
Pedágios no Vale
Desde fevereiro de 2019, quando assumiu a concessão da BR-386, a CCR ViaSul trabalha na recuperação do pavimento, implantação e renovação de nova sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura de faixas), limpeza das vias com capina, roçada e retirada de lixo, e recomposição dos sistemas de drenagem e de segurança das rodovias.
Pedágios no Vale II
Só na BR-386, a concessionária já aplicou mais de 180 mil toneladas de massa asfáltica – o equivalente a 7,6 mil caminhões – para recomposição do pavimento e implantadas 7,6 mil novas placas de sinalização, além da revitalização de 100% da sinalização horizontal por meio de pintura e implantação de tachas, roçada, cata lixo, limpeza de sistemas de drenagem, etc.
Pedágios no Vale III
Só para veículos com algum tipo de problema mecânico (panes, pneu furado, entre outros), as equipes de atendimento da CCR ViaSul realizam uma média de 80 atendimentos por dia. E para a realização de todos esses serviços nas rodovias, incluindo recuperação da infraestrutura e atendimentos aos usuários, a empresa emprega atualmente, 1,3 mil colaboradores.
Pedágios no Vale IV
As quatro praças da BR-386 (Montenegro, Paverama, Fontoura Xavier e Victor Graeff) estão em fase final de conclusão. A cobrança está prevista para iniciar em fevereiro A tarifa inicial será de R$ 4,40 (por eixo) e R$ 2,20 para motos, em ambos os sentidos. Já no dia 15 de fevereiro será decretado o primeiro reajuste.
Pedágios no Vale V
Antes da cobrança, os usuários serão informados durante a chamada “operação branca”. Ou seja, durante 10 dias as praças funcionarão apenas para informar os motoristas sobre a data do início da cobrança. Antes mesmo de iniciar a cobrança já existe movimentos de motociclistas se queixando da cobrança.
