Um momento de liberdade, consciência e amor. Assim o professor e ativista Rafael Klabunde, 25, define o significado de cozinhar. Rafael se aproximou da culinária quando adotou o veganismo como modo de vida, em 2012. Desde então, se dedica a aprender mais sobre uma alimentação com base em plantas e sem qualquer produto de origem animal. “É uma das práticas mais ecológicas que existem hoje, além de ser uma alimentação mais saudável e nutritiva”, considera.
Para Rafael, é prazeroso e fundamental aprender a questionar a origem dos alimentos e pensar sobre como o que escolhemos comprar e comer afeta o mundo, a sociedade e a própria saúde. O professor ama cozinhar para si, para os amigos e a para família. Os amigos são, em maioria, veganos como Rafael. A família, apesar de não ser, aprecia muito os pratos veganos feitos por ele.
Alimentos vegetais frescos e orgânicos têm preferência nas compras do professor, que também prioriza comprar com produtores agroecológicos locais. Por isso, os pratos preferidos também são os da culinária brasileira, como arroz, feijão, farofas, refogados, assados e massas, em todas as suas variações veganas.
Aliar o amor pela culinária consciente a uma profissão já passou pela mente de Rafael, mas não na forma de um negócio. O professor prefere compartilhar informação sobre alimentação vegetariana e saudável em cursos. “Quando cozinho, estou ciente do que escolho consumir e oferecer às outras pessoas. Pensar e praticar a culinária desta maneira é para mim um ato revolucionário.”
