Piratini recua e estuda não votar pacote em janeiro

Estado

Piratini recua e estuda não votar pacote em janeiro

Incerteza com relação ao número de votos para aprovação de sete projetos na Assembleia Legislativa motiva mudança de estratégia do governo. Ontem, assembleia do Cpers decidiu encerrar a greve

Piratini recua e estuda não votar pacote em janeiro

O intuito do governador Eduardo Leite era chamar os deputados para uma sessão extraordinária no dia 27 para votar os sete textos que mudam benefícios e o plano de carreira do funcionalismo. No entanto, após articulações entre Executivo e Legislativo, há um indicativo de que essa vontade ficará para depois do recesso.
A informação foi confirmada ontem pelo governador. De acordo com Leite, a disposição é encerrar esse assunto o quanto antes. Em entrevista concedida ontem no palácio, o chefe do Executivo gaúcho disse que a estratégia política adotada será definida até o fim dessa semana.

Até lá, serão mantidos os encontros com articuladores do governo e aliados para buscarem votos e aprovar as medidas. O parlamento gaúcho está de recesso até o dia 31 de janeiro. Caso seja definida a convocação do Legislativo, a ordem do dia é estabelecida pelo Executivo, isso garante que a pauta de votação seja limitada aos projetos de reforma.

Plano de carreira
Dos oito projetos encaminhados pelo governador, apenas a mudança na alíquota de contribuição previdenciária dos servidores civis do Estado foi aprovado. Das matérias que seguem no parlamento, a revisão no plano de carreira do magistério é o mais criticado pelo Cpers.

A proposição vai precisar ser alterada devido ao novo piso nacional do magistério estipulado pelo governo federal. A nova alíquota exige um recálculo, pois estabelece um aumento de 12,8% no salário dos professores.

Fim da greve
Em assembleia na tarde de ontem, os professores decidiram encerrar a greve iniciada em novembro. Na região, estima-se que 20 docentes ainda estavam paralisados. Duas escolas ainda organizam o calendário de recuperação das aulas, a Érico Veríssimo e a IEEEM de Estrela. Foram 725 votos para encerrar a mobilização contra 500 para manter.

Ao todo foram 24 dias letivos interrompidos pela greve. A Seduc sugeriu que o calendário de recuperação das aulas ocorresse entre os dias 21 de dezembro e 23 de janeiro. As férias dos professores foram sugeridas para depois da recuperação, entre 24 de janeiro e 22 de fevereiro.

A maioria dos colégios da região reiniciaram o ano letivo em dezembro.

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