Número de municípios em emergência sobe para 28

Estiagem no RS

Número de municípios em emergência sobe para 28

Governo de Estado estuda formas de conter prejuízos aos agricultores

Número de municípios em emergência sobe para 28

A estiagem já é responsável por pelo menos 28 municípios em situação de emergência. Para tratar do assunto, o governador Eduardo Leite se reuniu com representantes das secretarias de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural e do Meio Ambiente e Infraestrutura e com a Defesa Civil para discutir medidas para serem postas em prática.

Atento às dificuldades enfrentadas pelos municípios e aos temores dos produtores rurais, cujas culturas são afetadas pela falta de chuva, Leite solicitou que as pastas, com o auxílio de órgãos de análise de dados, elaborassem um mapeamento das principais culturas afetadas e das estimativas climáticas para os próximos meses.

“Estamos trabalhando para mitigar os efeitos do quadro apresentado e, também, na prevenção, com base no que estiver previsto para o restante do ano”, disse o governador.

O secretário adjunto de Agricultura, Luiz Fernando Rodriguez, adiantou que a falta de chuva deve se estender durante todo o mês de janeiro, podendo, inclusive, perdurar em fevereiro.

“Algumas culturas que foram bastante atingidas necessitarão de replantio. Por isso, vamos pedir ao Ministério da Agricultura que prorrogue o prazo de zoneamento agrícola e que reserve uma cota extra do seguro agrícola”, explicou. As medidas, autorizadas pelo governador, tendem a trazer tranquilidade aos produtores rurais, e foram alinhadas com entidades envolvidas no setor.

Neste momento, as culturas mais afetadas são milho, fumo, soja e feijão. “O milho é a base da cadeia produtiva, e deve afetar também a produção de leite. É uma cultura sensível. O feijão não foi afetado em algumas regiões, mas, em outras, as perdas variam entre 30% e 40%.

O fumo foi bastante atingido pelo calor e falta de chuva, que enfraquece a folha. A soja também sofreu impactos severos nas regiões de Passo Fundo e de Não-Me-Toque”, detalhou Rodriguez.Para a segunda-feira (13/1), está prevista nova reunião, desta vez com entidades como Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag-RS), Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Federação da Agricultura do Estado (Farsul), a fim de confirmar as ações que serão encaminhadas para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

O órgão está distribuindo reservatórios móveis para as comunidades mais afetadas. Até o momento, 21 cidades receberam o empréstimo de 34 unidades tanques para transporte de água, com capacidade de 4,5 mil litros.

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