A eleição em Lajeado promete fortes emoções até a definição dos candidatos ou candidatas ao posto máximo do Executivo. Os prováveis nomes já são conhecidos de todos. Não haverá surpresa até o pleito. Marcelo Caumo (PP), Carlos Ranzi (MDB), Márcia Scherer (MDB), Sérgio Kniphoff (PT) são os mais cotados. Daniel Fontana (PSB) e Gilberto Schmidt (DEM) surgem como “novatos” ou “franco-atiradores”. E quem neste grupo vai abrir mão do protagonismo?
Como vem sendo de praxe nas últimas décadas, o PP vai encabeçar chapa e terá no atual prefeito o principal candidato em outubro. E como vem sendo de praxe nas últimas décadas, a tarefa da Oposição é derrotar os Progressistas. Com um dilema: atacar ou não em bloco.
Nos bastidores há uma tese quase unânime entre estrategistas e comentaristas de plantão. Para eles, a chance do PP ser derrotado em outubro é maior se houver a união entre MDB e PT, principalmente, e demais partidos ditos de oposição. Para eles, o PP vence se esses dois principais opositores apresentarem cada um a sua própria chapa à majoritária. São teses, eu reforço. Mas são teses compartilhadas por um punhado interessante de estrategistas.
Mas o que parece ser a solução para os opositores pode se tornar uma intensa dor de cabeça. Ou dor de cotovelo, melhor falando. Vaidades, perfis e a busca pelo protagonismo entre os agentes dispostos a concorrer são bastante conflitantes. Kniphoff, por exemplo, dificilmente abrirá mão do consultório médico para surgir apenas como um provável vice-prefeito. Ele almeja mais, todos sabem disto.
Já o MDB dificilmente abrirá mão de indicar o nome a prefeito – ou prefeita. Abriu mão na vitória da Oposição, em 2012, e em 2016 perdeu com candidato próprio. E se por um lado a busca pelo protagonismo é forte do lado petista, o mesmo pode-se dizer de Ranzi e a Delegada Márcia, que sequer se resolveram entre si dentro do partido. A busca pelo protagonismo é saudável e necessária na política. Mas por vezes pode criar situações complexas.
Parque Piraí
Está divulgado no Diário Oficial. O governo de Lajeado vai abrir processo licitatório para “dar em pagamento pela execução das obras do Parque Piraí (Módulos II e III)”, três áreas de terrenos urbanas, com área total de 8,7 mil metros quadrados, no bairro São Cristóvão, e avaliadas em R$ 1,7 milhão. Nesses terrenos haverá restrição de construção de grandes prédios, permitindo-se edificações de no máximo dois pavimentos.
Quase lá!
Em Arroio do Meio, as dobradinhas para as eleições para prefeito e vice em outubro ainda estão indefinidas. Mas estão quaaaase lá! Hoje, a maioria das apostas converge para um denominador comum: Klaus Schnack (MDB) e Eluise Hammes (PT) contra Danilo Bruxel (PP) e Adriana Meneghini Lermen (PDT). Neste momento, eu também apostaria nestes nomes.
Transporte público
Nessa terça-feira, a Comissão de Licitações da prefeitura de Lajeado avaliou os recursos e contrarrazões apresentadas pelas empresas que participam do edital do transporte público. São elas: Expresso Azul de Transportes S/A; a Hodierna Transportes Ltda – desabilitada na primeira etapa da concorrência –; e o denominado Consórcio Lajeado, formado pelas empresas Viação Sartori e Turismo Barcelos.
Em suma, e após debates jurídicos, seguem habilitados apenas o Expresso Azul e o Consórcio Lajeado. A empresa catarinense está fora do certame e, surpreendentemente, apenas empresas locais seguem na luta pelo contrato. A abertura das propostas ocorre hoje, às 14h, no Salão de Eventos da Prefeitura. Haverá transmissão ao vivo deste evento por meio do canal do Youtube “Licita Lajeado”.
Municipalização da ERS-421
Na manhã de ontem, comitiva do Vale participou de reunião com o Diretor Geral do DAER, Luciano Faustino. Além da presidente do PP de Teutônia, Mareli Vogel, estavam presentes o empresário lajeadense, Adair Ruppenthal, e o servidor da autarquia, Sadi Marques. Na pauta, a municipalização da ERS-421, no bairro Conventos, em Lajeado. A câmara lajeadense autorizou e o governo quer firmar convênio com o Estado. Hoje, em Porto Alegre, o prefeito Marcelo Caumo se reúne com o secretário estadual dos Transportes, Juvir Costella, para tratar das municipalizações da 421 e da 413, do bairro São Bento.
Secretários nas eleições
Diferentemente de Estrela, onde até sete dos 11 secretários podem deixar o governo com o intuito de participar do pleito de outubro, em Encantado a previsão é de que nenhum secretário saia para concorrer. Isso, segundo agentes públicos, é decorrência de uma política de indicações técnicas para os referidos cargos, imposta pelo prefeito, Adroaldo Conzatti (PSDB). “Um secretário “político” não conseguiria trabalhar com ele”, afirma um interlocutor.
Sendo assim – e ao que tudo indica –, Joanete Cardoso Masiero, Roberto Pretto, Greicy Weschenfelder, Marciano André Konrad, Clarissa da Rosa Pretto Scatolla e Waldemar Dullius não concorrerão a cargos públicos em 2020. Já em Lajeado a situação é tratada de forma discreta. Vereador eleito em 2016, Fabiano Bergmann (PP) (foto) pode deixar a Secretaria de Obras para concorrer. Há também alguns tucanos cotados para o pleito de outubro.
