A construção do Centro Integrado de Comando e Controle Regional consolida o projeto de cercamento eletrônico do Vale do Taquari. A unidade ficará anexada ao 22° Batalhão de Lajeado, onde imagens das câmeras de monitoramento dos municípios da região.
Para o Luis Marcelo Gonçalves Maya, comandante interino da BM no Vale, o complexo foi projetado graças à união de forças da comunidade. Na avaliação dele, a participação de diferentes segmentos e instituições contribui tanto para a realização da obra, quanto na visão sobre as necessidades locais. “Ter a sociedade organizada ao lado é fundamental”, frisa Maya.
A obra iniciou no dia 17 de dezembro e a estimativa é que esteja pronta entre o fim do primeiro semestre e início do segundo. O projeto foi desenvolvido pelo governo municipal e o financiamento parte de recursos angariados junto ao Ministério Público do Trabalho, Alsepro e Instituto Ipê Amarelo.
A unidade comportará toda a tecnologia compartilhada pelos órgãos de segurança, como BM, Polícia Civil, polícias rodoviárias, bombeiros, Secretária de Segurança Pública e Departamento de Trânsito. “O Centro também servirá como espaço para gerenciamento de crise, quando a atuação exigir a participação de vários setores, como em uma enchente ou uma ação criminosa que envolva acompanhamento policial.”
A construção custa certa de R$ 800 mil e tem 455 metros quadrados, compostos por garagem no térreo, sala de videomonitoramento, de reuniões e de rádio no segundo andar e no terceiro piso, ficará o alojamento, sala do Pelotão de Operações Especiais, banheiros e vestiários.
Saiba mais
A iniciativa faz parte do projeto de cercamento eletrônico por meio do Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM). Lajeado está entre as 25 cidades do RS que terão unidades regionais. A estratégia promete articular todos os sistemas municipais de monitoramento com a cúpula da segurança estadual.
Segundo o secretário de Segurança Pública de Lajeado, Paulo Locatelli, a cidade seria base do centro. “Já existe a aceitação de 22 municípios para espelhamento das imagens e ocorrências ao centro na capital”.
Para ele, o cercamento eletrônico traz vantagens para a região. “No controle das cidades, bem como a produção de prova criminal e eventualmente civil em relação à pessoas e veículos que for necessária em procedimentos investigatórios e/ou ações penais e civis.”
Segurança Pública
Parceria viabiliza construção de centro integrado de operações
Complexo une o monitoramento eletrônico regional e cria ambiente para integrar operações conjuntas de combate à criminalidade
