“Sou aquilo que queria ser quando crescer”

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“Sou aquilo que queria ser quando crescer”

Aos quatro anos, Glauber Domingues Garcia ganhou de presente da madrasta um par de patins. Logo saiu patinando, e nunca mais parou. Aos 20, é professor de patinação e acumula títulos estaduais e nacionais no esporte. • Como iniciou na…

“Sou aquilo que queria ser quando crescer”

Aos quatro anos, Glauber Domingues Garcia ganhou de presente da madrasta um par de patins. Logo saiu patinando, e nunca mais parou. Aos 20, é professor de patinação e acumula títulos estaduais e nacionais no esporte.

• Como iniciou na patinação?

Comecei logo aos 4 anos, acho que era 2003 ou 2004. Minha madrasta, para se aproximar de mim, me deu de presente um patins. Lembro de nunca ter visto um até ganhar o meu de presente. Logo me dei bem, comecei a patinar na rua. Morava em Rio Grande na época, meu pai e minha madrasta vieram de Lajeado com o presente, acabei gostando muito.

• Quais os maiores aprendizados que a patinação te trouxe?

Os dois maiores aprendizados que a patinação me proporciona são a persistência e a paciência. Persistência para saber que se tu tentar todo dia um pouco mais e se dedicar, o resultado sempre vem. E a paciência para entender que é necessário tempo para aprender. Acho que as duas funcionam juntas. Se não persistir, ter paciência não adianta de nada. E vice-versa.

• Qual o seu momento mais especial no esporte?

O momento ocorreu em 2018. Competi na categoria solo dance em dupla com a minha irmã, Stela Garcia, e na categoria livre individual. Fomos campeões gaúchos e brasileiros na categoria que competimos juntos. E eu ainda fui campeão gaúcho e brasileiro no individual também. Estava há muito tempo sem competir, por causa de lesão e de uma labirintite. Então voltar, e logo ter estes resultados positivos, foi muito especial.

• Como é passar os ensinamentos para os alunos?

Eu acho que ensinar é uma das profissões mais nobres que existe, sou muito orgulhoso da minha profissão. Tenho orgulho de ter começado a ensinar cedo e estar até hoje com muita vontade. Tenho alunos crianças, jovens e adultos, são perfis diferentes. Acho que o melhor de ensinar é a criança, elas olham com muita atenção e gostam de tudo. Acabo ficando cada vez mais contente com o meu trabalho. Me sinto especial. Certa vez fui questionado por um professor na Univates, ele pediu para cada aluno qual o seu curso e o que queria ser quando crescer. E eu acabei respondendo que eu já sou aquilo que queria ser quando crescer, que é ser professor e poder passar meus ensinamentos.

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