"Em média visitamos oito vezes 20 mil propriedades"

Emater

"Em média visitamos oito vezes 20 mil propriedades"

Emater prestou mais de 170,7 mil atendimentos em 55 municípios durante o ano de 2019

"Em média visitamos oito vezes 20 mil propriedades"

O escritório regional da Emater de Lajeado, com abrangência em 55 cidades dos Vales do Caí e Taquari, reuniu técnicos, parceiros e autoridades políticas para divulgar o relatório de ações desenvolvidas pela entidade ao longo do ano.

Conforme o gerente adjunto, Carlos Augusto Lagemann, foram realizadas 20.929 visitas, totalizando 170.767 atendimentos. “Cada família recebeu em média oito vezes a orientação técnica ao longo de 12 meses”, enfatiza.

Como polo produtor de alimentos e com a marca da diversificação, o gerente regional Marcelo Brandoli destacou a importância da assistência para tornar os Vales mais produtivos e eficientes, com foco sempre na agricultura familiar. “Somos referência em produção de leite, suínos, aves, carvão vegetal, flores, frutas, erva-mate e outras culturas. O trabalho feito pela Emater reflete em resultados positivos para todos”, acredita.

Na Regional atuam 183 profissionais, entre engenheiros agrônomos, técnicos, assistentes, extensionistas e estagiários.

Entrevista

Qual a importância do trabalho para a agricultura familiar?

Carlos Augusto Lagemann – Somos uma das poucas entidades que está no dia a dia dentro de todas as propriedades do estado. Nos fazemos um trabalho filantrópico e gratuito, sem interesse econômico. Nossa assistência está preocupada, única e exclusivamente em atender a necessidade do agricultor e fazer com que evolua socialmente e economicamente. Nós não vendemos nada. Buscamos junto às instituições de pesquisas e universidades as últimas tendências de técnicas e tecnologias disponíveis no mercado e procuramos fazer este elo de ligação com o produtor que precisa cada vez mais delas.

A prioridade é a diversificação?

Lagemann – Ela dá segurança econômica e alimentar para a família. Trabalhamos o princípio de que o agricultor primeiro precisa ter a oferta de alimentos para seu consumo e depois vender o excedente e atender a demanda do mercado. Com apenas uma linha de produção, se este produto tem uma queda de mercado, sofre alguma barreira e que o impeça de comercializar, terá dificuldades de se manter na lavoura. A agricultura é de alto e baixos. Ao ter duas, três ou mais alternativas, dificilmente todas registrarão perdas simultaneamente.

E os desafios para 2020?

Lagemann – Nossa relação com o governo mudou. O convênio foi renovado por seis meses e o desafio é encontrar uma forma que nos permita, com segurança, manter este trabalho direto na propriedade em contato com o produtor. Temos estrutura e técnicos capacitados para atender as mais diversas demandas, sendo muitas vezes a única ajuda técnica que chega às famílias.

Números

Dias de campo – 103 (3.077 participantes)

Exposições – 145 (7,3 mil)

Seminários – 470 (19,5 mil)

Palestras – 480 (10,1 mil)

Capacitações 260 (3,2 mil)

Reuniões – 1.907 (21,5 mil)

Visitas – 37.179 (45,3 mil)

GIOVANE WEBER – weberjornalismo@gmail.com

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