“Dirijo o carro mais conhecido da região”

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“Dirijo o carro mais conhecido da região”

Dirigir o veículo mais famoso da cidade é o trabalho de Hélio Rogério Dullius, 71. Morador de Santa Clara do Sul, é o motorista do Cedelinho faz 21 anos. Nesse período, se alegra por nunca ter se envolvido em nenhum…

“Dirijo o carro mais conhecido da região”

Dirigir o veículo mais famoso da cidade é o trabalho de Hélio Rogério Dullius, 71. Morador de Santa Clara do Sul, é o motorista do Cedelinho faz 21 anos. Nesse período, se alegra por nunca ter se envolvido em nenhum acidente e por ser reconhecido pela forma cuidadosa e alegre de conduzir o veículo.

Como se sente sendo o motorista do veículo mais famoso de Lajeado?

Me sinto especial, pois dirijo o carro mais conhecido da região. Dirijo faz 21 anos. Na época do Natal é puxado, começo de dia com escolas e creches e só termino tarde da noite. Eu fico muito feliz de poder trabalhar com ele e com a população de Lajeado há tanto tempo.

• Qual a sua relação com o Cedelinho?

O Cedelinho é mais do que o meu carro. Eu cuido dele o máximo que eu posso. Faço toda a manutenção, sei tudo que ele precisa. Se tem um probleminha eu já mando para a oficina, sei todas as prioridades e mantenho ele em dia. Ele exige uns cuidados diferentes, principalmente por ser um veículo muito grande.

• As pessoas o reconhecem com o motorista do Cedelinho?

Por incrível que pareça elas me reconhecem. Eu gosto do trabalho muito por causa disso, recebo muitos elogios. Termino uma volta e as pessoas ao sair comentam que sou um bom motorista. Eu dou risada e digo que é a experiência aliada à sorte. Trabalho com isso há mais de 20 anos e nunca aconteceu nenhum incidente ruim. A população me reconhece por esse cuidado na direção. Os passageiros ficam alegres e eu fico ainda mais feliz. É bom ver que a gente faz um trabalho com segurança e eles gostam.

• Quais as dificuldades de conduzir o veículo nas ruas de Lajeado?

No centro é complicado, mas eu conheço muito bem. O maior problema é nos bairros. É um caos principalmente por causa dos fios de telefone e do tamanho do veículo, que equivale a um caminhão baú. Nunca vi uma cidade com tantos fios. Já trabalhei em Santa Cruz do Sul, Teutônia, Doutor Ricardo, Arroio do Meio, em tudo que é cidade com ele. Nunca arrebentei um fio. Aqui em Lajeado os fios são fora do padrão, então é difícil desviar de todos.

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